Agentes concentram-se junto à residência do governo dos Açores

8 meses atrás 71

Depois de se concentrarem nas Portas da Cidade, os agentes rumaram pelas vias de Ponta Delgada até ao Palácio de Sant'Ana, onde se mantiveram em silêncio, vestindo de negro, antes de entoarem o hino nacional.

Em declarações à Lusa, o sindicalista Diamantino Machado referiu que gostariam de ser recebidos pelo Governo Regional, mas reconhecem que "esta não é uma questão de autonomia mas de soberania".

"Esta é uma demonstração, estamos todos a lutar pelo mesmo e por isso fizemos esta caminhada silenciosa como forma de protesto", referiu.

Também em declarações à Lusa, o sindicalista António Santos considerou que os agentes do país constituem "uma união e isso tem sido demonstrado nos últimos dias".

O sindicalista referiu que no âmbito das reivindicações especificas coloca-se, entre outras, o "tão ansiado pedido dirigido quer ao Governo central, com o apoios dos governos regionais, seja do anterior como do atual, no que diz respeito à extensão da remuneração complementar".

Os protestos das forças de segurança por melhores condições salariais começaram há mais de duas semanas por iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargaram a todo o país.

A manifestação de hoje, organizada pela plataforma composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da GNR, foi criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

Um dia antes de se realizar a manifestação, o Governo divulgou, através do Diário de Noticias e Correio da Manhã, os custos de aplicar aos elementos das forças de segurança o suplemento atribuído à Polícia Judiciária.

Fonte do Governo confirmou à Lusa que o suplemento de missão da PJ aplicado à PSP e à GNR teria um custo de cerca de 154 milhões de euros.

No entanto, a mesma fonte esclareceu que não há negociações em curso com os sindicatos da PSP e associações da GNR, reafirmando que é uma questão que terá de ser avaliada pelo futuro Governo, uma vez que o atual está em gestão e sem legitimidade para iniciar negociações sindicais.

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