Ministro da Defesa reúne-se com homólogo romeno e vista tropas na base de Caracal

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A reunião, no Ministério da Defesa da Roménia, em Bucareste, é o primeiro ponto do programa da visita do ministro português à Força Nacional Destacada no país, com 225 militares, na base militar de Caracal.

Segundo fonte oficial, no encontro vai ser discutida a "cooperação entre Portugal e a Roménia a nível de Defesa e o contributo das Forças Nacionais Destacadas para o reforço do flanco leste" da Aliança Atlântica, organização à qual a Roménia aderiu há 20 anos.

O 5.º contingente - comandado pelo major de Infantaria Nelson Sousa - inclui militares da Companhia de Atiradores Mecanizada e deverá ser rendida em meados de dezembro.

No âmbito do reforço das medidas de dissuasão da Aliança Atlântica no flanco leste, Portugal irá aumentar em breve de 20 para 40 o número de elementos das Operações Especiais do Exército na Roménia e assumirá, pela primeira vez, o controlo das subunidades.

"Transitamos de uma estrutura de `Special Operations Task Unit´ para `Special Operations Land Task Group´, materializando assim o reforço. Esta unidade insere-se dentro da estrutura da NATO, sendo o controlo das suas Subunidades exercido por Portugal. Entre as atividades, iremos conduzir treinos e exercícios com forças congéneres de operações Especiais da Aliança", disse à Lusa o porta-voz do Exército, tenente-coronel Hélder Parcelas.

Para o Exército, esta alteração "representa um esforço acrescido para Portugal mas um reconhecimento por parte dos parceiros", acrescentou.

O contingente português na Roménia, país que faz fronteira com a Ucrânia, inclui ainda quatro militares da Marinha e um da Força Aérea Portuguesa.

Portugal participa, no quadro da NATO, em exercícios conjuntos na Roménia desde 2022 com o objetivo de, "face ao conflito no leste da Europa, afirmar a coesão e a determinação dos Aliados" e para "contribuir para a dissuasão e defesa da ALiança no seu flanco leste", segundo o Ministério da Defesa.

Na visita, o ministro da Defesa Nacional estará acompanhado pelo secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, e pelo major-general João Paulo Almeida, em representação do Chefe do Estado-Maior do Exército, general Mendes Ferrão.

Os membros da NATO que apoiam a Ucrânia debatem-se com as grandes necessidades de armamento no conflito, incluindo armas de longo alcance que Kiev reclama insistentemente.

Moscovo já avisou que se os aliados autorizarem o uso desse tipo de projéteis, a Rússia estará em guerra com os Estados Unidos e os aliados.

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