INEM e Força Aérea estudam solução para transporte de doentes

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02 out, 2024 - 06:00 • Anabela Góis

Presidente do INEM quer lançar o novo concurso internacional para o serviço de transporte de emergência em helicópteros, ainda em outubro, mas continua a negociar com a Força Aérea Portuguesa a possibilidade de ser a FAP a assegurar o serviço, ou parte dele.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem estado a trabalhar com a Força Aérea, ao longo dos últimos dois meses, para testar e avaliar as aeronaves disponíveis e perceber em que contextos podem ser úteis à atividade de emergência médica, tanto no âmbito do serviço de helicópteros de emergência como no transporte integrado do doente crítico.

Em esclarecimentos enviados à Renascença, o gabinete de Vítor Almeida adianta que, em paralelo, está a ser feita uma análise ao mercado, para conhecer a operação noutros países e os valores que são praticados.

O objetivo é lançar o concurso público internacional o mais depressa possível, idealmente ainda neste mês de outubro, para que no início do ano já estejam reunidas todas as propostas, bem como as soluções resultantes do trabalho que está a ser desenvolvido com a Força Aérea.

INEM garante continuidade do serviço através de novo contrato com atual operador

Com a informação recolhida, o INEM acredita que terá condições para escolher a modalidade que melhor sirva o país. Sendo que ainda haverá tempo para testá-la, até ao fim do atual contrato, a 30 de junho de 2025.

Neste momento – adianta o INEM – todas as opções estão em aberto: o transporte aéreo de doentes urgentes pode ser entregue à Força Aérea; pode tal, como até agora, ser entregue a uma empresa civil através de concurso internacional, ou, ainda pode ser decidida uma solução mista, com a participação de diversas entidades.

O atual contrato – por ajuste direto, com a Avincis – termina em junho de 2025, mas a nova direção do Instituto Nacional de Emergência Médica quer encontrar uma solução com tempo para não se repetirem os erros ocorridos no corrente ano. O concurso internacional para aquisição do serviço não teve interessados, o INEM não teve autorização para aumentar o valor pago em tempo útil e, em última instância, para não perder o helitransporte pré-hospitalar viu-se obrigado a renovar o ajuste direto com o operador Avincis.

O INEM sublinha à Renascença que o dossier do serviço de helicópteros de emergência médica é prioritário, uma vez que dele depende a disponibilização dos meios de emergência médica pré-hospitalares mais diferenciados do sistema de emergência médica português.

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