Ainda há (ou não) margem para negociar OE com o PS? Montenegro fecha porta que ministro abriu

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Orçamento do Estado

Em entrevista à SIC Notícias, o ministro das Finanças disse estar disponível para ouvir novas propostas do principal partido da oposição. Já esta manhã, em Bruxelas, o primeiro-ministro reafirmou que o Governo fez tudo para que o PS aceitasse viabilizar o Orçamento.

O primeiro-ministro Luís Montenegro e o ministro das Finanças Joaquim Miranda Sarmento

O primeiro-ministro Luís Montenegro e o ministro das Finanças Joaquim Miranda Sarmento

FILIPE AMORIM

O primeiro-ministro Luís Montenegro reafirmou esta quinta-feira que o Governo fez tudo para que o PS possa aprovar o Orçamento do Estado para 2025.

“A decisão do principal partido da oposição, na minha expectativa, não poderá deixar de ser a de viabilizar o Orçamento”, afirmou.

Montenegro está em Bruxelas, onde vai participar no Conselho Europeu e onde admitiu ter sido questionado sobre as incertezas políticas em Portugal, mas afirmou que a proposta do IRS para os jovens até gerou interesse de outros chefes de Governo europeus.

"A curiosidade, para não dizer mesmo o interesse em poder ter fórmulas equivalentes, dos meus congéneres europeus relativamente ao modelo (…) Fico muito agradado que seja na Europa que haja um despertar para uma política que outros estados parecem querer seguir", disse o primeiro-ministro.

Ministro ainda disponível para ouvir PS

O Orçamento do Estado está fechado e entregue no Parlamento e, apesar de também estar concluído o processo negocial com o PS, o ministro das Finanças mostra ainda disponibilidade para novas conversações com os socialistas.

Joaquim Miranda Sarmento, que foi convidado do Negócios da Semana desta quarta-feira, admitiu que “se o PS entender que há alguma coisa que deva propor, nós obviamente ouviremos”.

O titular da pasta das Finanças garantiu que a economia portuguesa vai crescer mais do que está previsto no plano de médio-prazo entregue à Comissão Europeia, que contém valores que chegam a estar muito abaixo da previsão inscrita no programa eleitoral.

Miranda Sarmento explica que essa diferença está relacionada com as regras da União Europeia, que se baseiam num cenario de politicas constantes, que não tem em conta o impacto das medidas já tomadas ou que venham a ser adotadas nos próximos anos.

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