Ameaça de bomba sem explosivos na sede do Chega. Ventura lamenta “escalada de violência”

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23 mai, 2024 - 15:45 • Diogo Camilo

PSP não encontrou engenhos explosivos e suspeito com um "discurso não coerente" foi encaminhado para hospital. Chega vai reavaliar medidas de segurança na sede.

O presidente do Chega, André Ventura, lamentou a “escalada de violência” após a ameaça de bomba esta quinta-feira na sede do partido.

A operação da PSP já foi entretanto desmobilizada, não tendo sido detetados quaisquer explosivos no local, tendo sido intercetado um suspeito ao abrigo da Lei de Saúde Mental.

Segundo a polícia, o homem de 59 anos não apresentava um discurso articulado e coerente, tendo sido transportado para uma unidade hospitalar.

“Foram desenvolvidas várias diligências, tendo vindo a PSP a verificar que no interior da mochila não se encontrava qualquer engenho explosivo e, nesse sentido, foi dada por terminada a nossa ocorrência", indicou aos jornalistas o subintendente Sérgio Soares, da PSP.

O alerta aconteceu por volta das 11h00, quando um homem subiu ao 4.º andar da sede do Chega, em Lisboa, anunciando ter uma bomba e a intenção de matar André Ventura.

O líder do partido, em reação, anunciou uma reavaliação da segurança na sede. “É lamentável que esta escalada de violência possa continuar. Vamos reavaliar a segurança que temos na sede e, em relação à minha segurança pessoal, deixarei para depois uma conversa com a PSP durante esta tarde”, afirmou no Funchal.

A circulação foi cortada na Rua Miguel Lupi, onde fica situada a sede do Chega, e na Calçada da Estrela, mas foi entretanto reaberta, cerca das 14h30.

O porta-voz da PSP disse também que foram retiradas "algumas pessoas" da zona da Assembleia da República mais perto da Calçada da Estrela, "apenas como medida de precaução".

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