Amorim: «Conrad Harder ainda está a 50 por cento do que pode fazer»

2 horas atrás 19

Ruben Amorim, treinador do Sporting, em declarações na flash interview da Sport TV após a vitória sobre o AVS em Alvalade:

«Fizemos um bom jogo. Acho que a equjipa sofreu um bocadinho na ligação, porque o Conrad dá agressividade mas no espaço perdemos alguma coisa na ligação, porque não teve muitos treinos com a equipa toda e isso nota-se.

Mas fizemos um bom jogo, entrámos fortes, criámos várias oportunidades e devíamos ter feito mais golos. O único senão foi termos baixado a velocidade no fim do jogo, quando temos de o deixar correr, fazer golos e prender o adversário à sua baliza. Mas fizemos mais uma vez um jogo competente. Não demos qualquer tipo de hipóteses e isso é bom: não sofrer golos, mas também não dar oportunidades às equipas adversárias. Os meus jogadores estão de parabéns.»

[A pressão muito alta do Sporting também pode ser desgastante para a equipa, não?]

«É bastante desgastante, mas é assim que temos de jogar. E vamos sentir isso na Liga dos Campeões. Houve jogadores que demoraram um bocadinho mais a recuperar [do jogo com o Lille] por isso mesmo, porque nos jogos que temos tido jogamos sempre contra blocos baixos e porque a capacidade física de deslocamento, acelerações e desacelerações a defender e a atacar são muito menores do que nos jogos da Champions e até em jogos grandes. Eles têm de desenvolver essa capacidade nos jogos contra equipas em blocos baixos. Que é estar sempre a ir no espaço, em movimento e a reagir à perda.»

[Conrad Harder é uma boa dor de cabeça?]

«É claramente avançado. Fizemos com ele um bocadinho o que fizemos com o Paulinho, que é melhor na ligação. O Conrad ainda não teve muito treino, mas foi muito agressivo e fez um bom golo e uma assistência. Contra blocos baixos, jogando com o Viktor e o Conrad, temos dois jogadores muito fortes a sair para o contra-ataque. Acho que fez um bom jogo, mas acho que ainda está a 50 por cento do que pode fazer.»

[Sobre os números de Gyokers. Parece que não é humano...]

«Sim. Ele está melhor. A lesão que ele teve andou a chateá-lo durante o ano, o que parece difícil de perceber. Sinto-o mais solto, percebe melhor os movimentos da equipa e depois tem uma capacidade que nos dá uma dimensão diferente que não há como esconder e estamos muito satisfeitos por tudo.»

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