Amorim e a eliminação: «Custa porque o jogo estava na mão»

No rescaldo à eliminação do Sporting, em Bergamo, aos pés da Atalanta (2-1), Rúben Amorim demonstrou-se inconformado com o desfecho da eliminatória, considerando que a sua equipa tinha «tudo para vencer o jogo.»

«Zangado porque tivemos o jogo na mão e tudo para vencer o jogo. Nos 90', fomos a melhor equipa, a equipa que esteve mais perto dos golos, apesar de, no início da primeira parte, os lances de perigo da Atalanta foi muito [pelo facto de] darmos a bola ao adversário. Fomos superiores, com mais ocasiões. Sofremos golos em fases que não podemos sofrer. Mais uma vez, fomos penalizados por isso. Já fomos na fase de grupos, ficámos com uma sensação de frustração e agora temos de seguir em frente», começou por dizer.

«Não há outra forma de olhar para o jogo. Criámos as ocasiões, não conseguimos marcar, mas o que me custa mais é que o jogo estava na mão. A forma como sofremos os golos não foi de grande pressão do adversário. Foram momentos-chave na segunda parte, com uma bola de saída nossa... depois um lançamento. Portanto, essas coisas custam, temos de crescer nesses aspetos porque isso faz a diferença», sustentou ainda, antes de comentar a lesão de Pedro Gonçalves, aquando do golo.

«O principal é falhar jogos do Sporting. Não sabemos a extensão [da lesão], também temos a paragem da seleção, mas pelas queixas que ele tem, poderá ser alguma coisa que demore algum tempo. Vamos ver, fazer a avaliação. É um jogador muito importante, mas nós damos a volta à situação e queremos fechar bem a época», contextualizou.

A concluir, Amorim centrou as atenções nas provas que os leões ainda se inserem: «Temos duas competições, nesta fomos eliminados. Centrámo-nos completamente nessas duas. Fica a frustração pela forma como saímos, juntando ao jogo em que fomos eliminados da outra prova [Taça da Liga, aos pés do SC Braga]... Há aqui um padrão de falta de eficácia, este um bocadinho diferente porque sofremos golos que não deveríamos ter sofrido»