Amorim: «Não gosto de chamar imbatível, mas temos sido consistentes»

2 horas atrás 19

Ruben Amorim, treinador do Sporting, na sala de imprensa, após vitória por 3-0 frente ao Famalicão:

«Mantivemos a consistência, ou seja, durante todo o jogo soubemos o que fazer e não entrámos em pânico, só nos faltou alguma definição. Marcámos três golos, não sofremos e não demos quase oportunidades. Tirando dez minutos na primeira parte a seguir ao golo anulado, controlámos sempre o jogo.

Gostei da reação na segunda parte porque entrámos da mesma maneira, não oscilamos a exibição e controlamos o jogo. Bloqueamos completamente a saída de bola e ganhámos as segunda bolas.

[exibição de Geovany Quenda] Já disse tudo o que tinha a dizer do Quenda. É um miúdo muito talentoso, muito robusto fisicamente, muito concentrado, com os pés bem assentes na terra, não sabia que era o mais jovem de sempre a marcar, mas parabéns por isso. Tem de melhorar a finalização porque a quantidade de vezes que vem para dentro e chuta por cima é um pormenor que tem de melhorar. Teve a oportunidade e não deu hipótese de o tirar e de ter dúvidas. Acho que vai ser um grande jogador, mas vamos dar tempo.

[O que faz do Sporting imbatível?] Não gosto de chamar imbatível. Temos sido consistentes, temos jogadores talentosos e continuamos a fazer as mesmas coisas. Nos temos uma rotina e não nos perdemos com pensamentos se vai dar ou não.

Este ano sabemos mais ou menos como o jogo vais decorrer, podemos ganhar ou não, mas a nossa forma de jogar mantém-se mais constante, mas é à noma jornada e basta um resultado negativo para mudar tudo.

A semana da Champions não acaba nesse jogo, mas sim no jogo seguinte porque aí é que se vê uma equipa grande. Não só fazer um bom jogo na Champions e chegar ao campeonato e baixar o nível, está aí a diferença.

[Os três jogadores do meio-campo dão garantias?] Depende das características do jogo, mas se há zona que durmo descansado é no meio-campo. É muito difícil deixar um jogador daqueles no banco. Se há posição no Sporting em que eles podiam ajudar e sentir qualquer coisinha, era no meio-campo.

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