A Main Round chega ao fim e Portugal está perto de atingir o objetivo que tinha traçado para este EHF Euro 2024: a chegada ao Torneio Pré-Olímpico. Para tal, «basta» vencer os Países Baixos ou esperar que a Dinamarca confirme o favoritismo e derrote a Eslovénia. Um cenário relativamente «simples», mas que requer muito trabalho. Apesar do adversário ainda não somar qualquer ponto nesta segunda fase, a seleção neerlandesa demonstrou que é um adversário duro de roer, mesmo sem Kay Smits, uma das principais estrelas que está a contas com um problema que o impediu de estar presente. Ainda assim, Luc Steins tem sido o jogador em evidência ao criar soluções em todos os jogos. No último encontro entre as duas equipas, os comandados de Paulo Jorge Pereira levaram a melhor e conseguiram, na altura, a qualificação para o Mundial 2023. Desta vez, a meta passa pelo Torneio Pré-Olímpico. Está ao virar da esquina... Rui Silva: «Se antes do Europeu nos dissessem que íamos disputar o último jogo com a possibilidade de depender só de nós para atingir esse objetivo, acredito que tínhamos todos assinado por baixo e isso é uma grande vantagem para nós. [A seleção dos Países Baixos] neste momento não luta por nada, mas o facto de estar entre as 12 melhores da Europa também faz com que, mesmo com zero pontos, queiram mostrar o seu valor.» Francisco Costa: «Não somos de ferro, somos humanos. São muitos jogos, com muita carga. Jogos de alta intensidade com as melhores equipas da Europa, mas temos que aguentar. Ganha quem estiver melhor fisicamente. O foco é vencer os Países Baixos e depois ir para Colónia [onde decorre a fase final] e lutar pelo quinto lugar e pela melhor classificação de sempre.»Protagonistas em discurso direto
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