ANDEBOL| Portugal volta a disputar a qualificação para o Women's EHF Euro 2024

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Dois jogos, duas derrotas, mas uma nova oportunidade para poder entrar no caminho das vitórias. Portugal está de volta à qualificação para o EHF Euro 2024 e defronta a Finlândia, outra seleção que ainda não conseguiu nenhum triunfo neste trajeto.

Depois de algumas semanas, a turma de José António Silva entra em ação para dar outra imagem e não perder o comboio dos primeiros dois classificados, Países Baixos e a Chéquia, ambos com quatro pontos, fruto de duas vitórias cada.

Women´s EHF Euro 2024 (Q)

Com a I fase da I Divisão Feminina concluída, várias jogadoras chegam a esta fase na mó de cima: Naide Gonçalves é a melhor marcadora da prova, fruto de 170 remates certeiros, enquanto Carmen Figueiredo aparece no segundo posto com 148 golos. Querem, portanto, dar continuidade ao trabalho que têm feito.

O adversário está longe de ser fácil, mas Portugal pretende entrar com o pé direito no primeiro de dois duelos contra a seleção finlandesa. O segundo será no domingo, mas às 19h30 no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.

José António Silva em discurso direto

O adversário: «Estes jogos são muito importantes para o nosso objetivo, que é estar presente na Fase Final do Campeonato da Europa. Vamos defrontar uma equipa que nos pode colocar algumas dificuldades, mas que acreditamos estar ao nosso alcance. Num grupo difícil, em que duas seleções (Países Baixos e Chéquia) chegaram ao top-8 do último Mundial, a Finlândia é o adversário que temos necessariamente de vencer se queremos continuar a melhorar a nossa posição no ranking, facto que nos abrirá melhores possibilidades para futuras competições.»

O passado: «Apesar desta convicção, lembramo-nos que há dois anos, estando colocados no pote 4, vencemos os dois jogos com a equipa do pote 3 (Eslováquia), pelo que rodeamos a preparação destes dois encontros com o máximo cuidado. Fizemos o nosso trabalho e estamos muito bem identificados com o adversário, tendo já passado essa informação às atletas. Vamos defrontar uma equipa que tem como principal arma a organização ofensiva, na qual procura potenciar a capacidade da primeira linha e faz uma aposta forte nas transições defesa-ataque.»

A preparação: «Atendendo ao curtíssimo tempo de preparação conseguimos cumprir todos os objetivos previstos e estamos preparados para a competição, não só porque o nosso modelo de jogo está mais consolidado, mas também pelas alterações do ponto de vista estratégico que promovemos para esta situação em particular. As atletas apresentaram-se sem grandes limitações e treinamos bem, pelo que com o compromisso, a humildade e o rigor que nos caracterizam temos a perspetiva de alcançar uma boa performance.»

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