Há duas/três jornadas este jogo era decisivo. Seria entre duas equipas em luta pela manutenção. Este sábado, a partida entre o Vizela e o Estrela da Amadora é diferente. A urgência de uma «final» pela permanência é apenas para uma das equipas e a outra tem duas hipóteses: lutar pela honra, ou deixar-se afundar. Começando pelo segundo caso. Este será o primeiro «confronto» entre o plantel do Vizela e os adeptos, após ter sido confirmada a descida de divisão, na passada jornada. Só esse facto já traz uma componente de interesse ao jogo dos minhotos. A grande dúvida será a abordagem e a motivação dos jogadores, perante o único e modesto objetivo que lhes resta: não serem últimos. Do outro lado, do Estrela da Amadora, as contas são simples e nem precisam de envolver o Portimonense. Para os comandados de Sérgio Vieira «basta» fazer quatro pontos nas últimas duas jornadas para não estarem preocupados com mais nada. Sim, claro que até pode nem ser preciso nenhum ponto, mas isso envolve outras equipas, nomeadamente o Portimonense e o Boavista. Por isso, facilitam-se as coisas e aponta-se aos quatro pontos. Depois da pesada derrota em casa contra o Farense (a única no meio de quatro empates), na jornada 31, Sérgio Vieira fez uma verdadeira revolução no 11 para a jornada passada e o resultado não foi nada mau. Um empate em Arouca, uma das equipas sensações da prova, deve manter grande parte das opções. Fica a dúvida de Rodrigo Pinho se vai manter no 11, ou se o sistema de ataque móvel, onde aparecem Kikas ou André Luiz, vai voltar. Com uma época para esquecer, com opções técnicas, táticas e administrativas quase todas ao lado, os vizelenses jogam agora pela honra. Do outro lado, uma equipa que subiu, lutou e só depende de si para ficar na Primeira Liga. Resta saber quem sorri.