António Costa: "Não é altura para experiências". "Vamos ganhar estas eleições"

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Economia Política

Ao minutoAtualizado há 3 min20h35

Siga ao minuto as principais notícias do sétimo dia de campanha eleitoral para as legislativas de 10 de março.

há 8 min.20h30

António Costa: “Não é altura para experiências” e “vamos ganhar estas eleições”

O primeiro-ministro fez este sábado à noite a sua primeira aparição na campanha eleitoral para as legislatiovas de 10 de março. Teve direito a banho de multidão e falou diretamente aos indecisos, aos que, disse, "ainda não decidiram o que vão fazer" e não respondem nas sondagens:: "será que vale a pena fazer uma mudança sem segurança, em vez de dar oportunidade a Pedro Nuno Santos para continuar?". 

 "Vamos ganhar estas eleições", declarou. 

Às críticas sobre o que o seu Governo deixou por fazer, reconheceu que "se estivesse  tudo bem, podíamos ir todos para casa" e que "há muitos problemas que o país tem e que nóss estávamos a tratar de resolver". Porém, concluiu, "não nos deixaram acabar o jogo", leia-se, a legislatura, que, em tempos normais, teria ido até 2026. 

Costa passou em revista as principais medidas e iniciativas dos seus anos de Governo. E atirou à direita e à "impreparação que a AD tem para Governor""E não é por irem buscar inspiração aos antigos primeiros-ministros da AD que vão conseguir governar hohe". Um que governou "quando havia uma só televisão em Portugal que era, aliás, comandada pelo seu ministro adjunto". Ou outro que "achou que era melhor ir para Bruxelas". E o terceiro, até queria que o convidassem, mas não convidaram". 

A Pedro Nuno disse: "vai ter muita obra para inaugurar", como o hospital do Alentejo, o do Algarve ou o de Lisboa, todos em obra. Há obras, afinal", ironizou, exibindo uma recentee  primeira página do Negócios sobre as grandes obras e o PRR. "As linhas ferroviárias são obra sua, os muitos quilometros que há para fazer no IP3 serão obra sua", rematou, dirigindo-se em particular a Pedro Nuno Santos. 

Num discurso de mais de meia hora, António Costa falou nos riscos que aí podem vir, como uma possível regresso de Trump à Casa Branca, ou a quebra em algumas das grandes economias, para avisar: "Não é altura de arriscar, nem com soluções que já demonstraram que não funcionarm, nem com experiências com quem não tem experiência".

"É muito bom que o PS aqui esteja. Este é o PS que desde Mário Soares nunca deixou de ser o que era nem de estar ao lado dos portugueses quando enfrentaram dificuldades", continuou.

Pedro Nuno Ssantos "é um polittico com experiência, que já teve de tomar decisões e que sabe que cada promessa tem um custo. O que precisamos é de dar outra vez a confiança ao PS e fazer de Pedro Nuno Santos o nosso primeiro-ministro para os próximos quatro anos". "Força, Pedro Nuno", rematou.

há 41 min.19h57

Assis diz esperar que Costa seja o próximo presidente do Conselho Europeu

O cabeça de lista socialista pelo Porto, Francisco Assis, afirmou hoje esperar que o primeiro-ministro cessante, António Costa, seja escolhido para presidente do Conselho Europeu, sucedendo no cargo ao belga Charles Michel.

A declaração de Francisco Assis foi feita logo no início do seu discurso no comício do PS no Porto, que enche o pavilhão Rosa Mota, em que o ex-líder socialista António Costa está presente (sentado ao lado do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva) e vai usar da palavra antes do secretário-geral, Pedro Nuno Santos.

"Como cidadão português e europeu, desejo que António Costa seja o próximo presidente do Conselho Europeu", declarou Francisco Assis, antigo eurodeputado socialista, recebendo uma salva de palmas.

No primeiro discurso do comício, do presidente da Federação do Porto do PS, Eduardo Vítor Rodrigues, afirmou que António Costa é um motivo de"orgulho" para os socialistas, porque "é o melhor primeiro-ministro desde o 25 de Abril".

"Combateu a crise, recusou a austeridade e fez crescer o país. Foi um cientista que mostrou que a teoria original da direita está errada", declarou o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, recebendo muitas palmas.

Eduardo Vítor Rodrigues leu mensagens dos presidentes das câmaras de Lisboa, Carlos Moedas, de Cascais, Carlos Carreiras, e do Porto, Rui Moreira, a elogiar Pedro Nuno Santos quando foi ministro das Infraestruturas e da Habitação ou o Governo socialista.

"Os dois queremos fazer acontecer. Somos fazedores", disse Carlos Moedas sobre Pedro Nuno Santos, citado pelo líder da Federação do PS do Porto.

há 49 min.19h49

Mariana Mortágua: maioria absoluta "não deixa saudades a ninguém"

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, defendeu hoje que a maioria absoluta do PS "não deixa saudades a ninguém" e que os bloquistas se apresentam com políticas para, numa maioria à esquerda, conseguir "sarar as cicatrizes" desta governação.

Mariana Mortágua tomou hoje o pulso às ruas do Porto e, mesmo com uma mudança nos planos iniciais por causa da chuva que caiu na `Invicta´, a líder do BE foi bem recebida no Mercado do Bolhão e distribuiu muitos beijos, abraços, autógrafos, acedendo aos vários pedidos para tirar fotografias, tendo até recebido promessas de votos.

A meio desta visita, que fez acompanhada pelos candidatos pelo Porto Marisa Matias e José Soeiro, a coordenadora do BE foi questionada sobre a chegada esta tarde do ainda primeiro-ministro, António Costa, à campanha do PS, que também acontece no Porto.

"Bom, esperarei para ouvir o que tem a dizer António Costa. O país sabe o que foram os dois anos de maioria absoluta. Para já, tenho a dizer que estes dois últimos anos foram dois anos da maior instabilidade, foram dois anos de agravamento de crises e é, por isso, e as pessoas sabem, que o voto no Bloco é tão importante porque é o voto que garante uma maioria estável com a esquerda, mas uma maioria para fazer diferente", começou por responder.

Segundo a líder do BE, "a maioria absoluta não deixa saudades a ninguém" e "acabou com uma enorme instabilidade".

Questionada sobre se tem falado com Pedro Nuno Santos, Mortágua disse que não.

"Acho que é muito importante que este país vire a página da maioria absoluta e o Bloco está aqui para isso, para ter políticas para sarar as cicatrizes que deixou a maioria absoluta que agravou a crise na habitação, na saúde, educação. A maioria à esquerda é a única que pode trazer uma solução para o país", insistiu.

17h56

"Vozes do passado" marcam sétimo dia de campanha

O sétimo dia de campanha para as eleições legislativas de dia 10 foi marcado por antigos líderes, entre as reações às palavras de Durão Barroso, um artigo de Cavaco Silva e a presença de António Costa num comício.

Num artigo publicado hoje no jornal Correio da Manhã, o ex-Presidente da República Aníbal Cavaco Silva apelou ao voto na Aliança Democrática (AD), formada por PSD, CDS-PP e PPM, alertando que optar por "partidos de protesto extremistas" contribuirá apenas para eleger o líder socialista, Pedro Nuno Santos, que considerou não ter perfil para primeiro-ministro.

Na sexta-feira, também o antigo líder do PSD Durão Barroso se tinha juntado à campanha da AD, num comício em Santa Maria da Feira (Aveiro), onde defendeu que o PSD e o CDS-PP não têm de pedir desculpa, mas sim ter orgulho no que fizeram no Governo "com sentido patriótico" no período da 'troika'.

Hoje, o secretário-geral socialista criticou "quem tenta agora dar lições sobre como governar" e que no passado desistiu do interior, numa alusão a Cavaco Silva, salientando também que os socialistas não pertencem a "um tempo em que alguns rostos do passado, que aparecem agora em campanha, encerravam linhas de caminho-de-ferro".

Pedro Nuno Santos recusou estar a fazer um "jogo de equilibrismo" entre o passado e o futuro, e considerou que António Costa não é um rosto do passado, mas "do presente e do futuro", no dia em que está previsto que o ex-secretário-geral participe num comício do PS ao final da tarde, no Porto.

O presidente do Chega, André Ventura, considerou que a presença de antigos líderes nas campanhas de PS e PSD constitui "um desfile de antiguidades" e salientou que o seu partido quer ser o futuro.

Quanto ao artigo de Cavaco Silva, Ventura respondeu: "Eu não sei a quem é que se referem como os partidos extremistas, mas se estão a referir-se ao Chega, o Chega está muito confortável por ser o partido do futuro", salientou.

Já o presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, encarou com normalidade a presença de António Costa numa ação de campanha do PS, considerando que "é uma voz do passado" e que Portugal precisa é de futuro.

O candidato liberal concordou ainda com o diagnóstico do país feito por Cavaco Silva, mas insistiu que a resolução passa por uma "solução liberal".

Em representação da CDU, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, comentou as declarações de Durão Barroso: "Está aqui um bom exemplo do orgulho que devem ter dos tempos da 'troika', desses que acham que os cadastros devem ser para outros, mas que deviam ter também um peso grande na consciência".

Já a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, defendeu, ainda na sexta-feira, que o passado "regressa sempre à campanha" da AD, referindo-se à participação de Durão Barroso, que foi presidente da Comissão Europeia quando os portugueses enfrentaram o "inferno da 'troika'".

Hoje, a líder bloquista considerou que "Cavaco Silva esteve sempre do lado do mau Governo, esteve sempre do lado das decisões erradas, das decisões que castigaram as pessoas", realçando que "quem olha para o passado e se lembra dos tempos de governação da direita é disso que se lembra: de retrocesso, de perda de direitos".

No mesmo sentido, a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, reafirmou que o partido "não está disponível para dar a mão à AD", criticando aquilo que tem sido "um revivalismo de valores que não fazem jus às necessidades da população a este tempo" e defendendo que "claramente, aquilo que os portugueses não querem é o regresso ao passado de uma política que não servia para o desenvolvimento económico sustentável".

Já o porta-voz do Livre, Rui Tavares, apontou a Luís Montenegro, considerando que a AD revela "uma grande dose de ingenuidade" quanto aos perigos da extrema-direita e pediu ao líder social-democrata que explicasse o que quer fazer quanto ao subsídio de desemprego, referindo-se a declarações que fez na quinta-feira, de que não aceita um "país em que muita gente que trabalha tem menos dinheiro do que muita gente que não trabalha".

Na sexta-feira, já Pedro Nuno Santos tinha desafiado Montenegro a esclarecer se quer cortar o subsídio de desemprego, tendo o social-democrata respondido hoje que quer "valorizar o trabalho" sem "tirar nada a ninguém", compensando até quem recebia prestações sociais e perdeu rendimento ao começar a trabalhar.

17h49

Pedro Nuno afirma que Montenegro lançou a dúvida sobre progressões na administração pública

O secretário-geral do PS desafiou hoje o presidente do PSD a esclarecer se quer alterar o sistema de progressões nas carreiras da administração pública, designadamente dos professores, colocando em causa o fator tempo de serviço.

Pedro Nuno Santos falava aos jornalistas em Mirandela, durante uma breve visita à Feira da Alheira, com a presidente da Câmara, Júlia Rodrigues, e com a cabeça de lista socialista por Bragança, Isabel Ferreira, onde cumprimentou vendedores de produtos regionais transmontanos, como queijos, alheiras, azeite e vinho.

Na sexta-feira à noite, em Santa Maria da Feira, o presidente do PSD, Luís Montenegro, defendeu que os funcionários públicos "devem ter um sistema de progressão sempre e só influenciado pelo seu desempenho, pelo seu mérito".

Para o líder socialista, "era muito importante que o líder da Aliança Democrática (AD) dissesse mesmo ao que vem" em relação aos trabalhadores da administração pública.

"Afirmou que nas carreiras se pode progredir pelo mérito, mas isso já acontece na administração pública. Mas há carreiras em que se progride pelo tempo, como a dos professores", observou.

Pedro Nuno Santos referiu-se depois à promessa do PSD de recuperar de forma faseada a totalidade do tempo de serviço congelado aos professores.

"Era importante que Luís Montenegro explicasse que não quer alterar as regras de progressão da carreira docente. Ficámos com essa dúvida", acentuou.

Nas declarações aos jornalistas, Pedro Nuno Santos recusou-se a explicar o motivo pelo qual disse que acreditava que o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho seria o seu próximo adversário político e negou "estar a mandar piropos à AD".

"Quem atira piropos sobre mim são os candidatos da AD. Eu nunca mando piropos a ninguém", contrapôs, antes de ser confrontado com uma declaração de Luís Montenegro em que afirma que na coligação estão todos juntos.

Pedro Nuno Santos reagiu: "Ainda bem que diz, porque assim fica claro que a AD é um projeto do passado, porque é isso que eles estão a mostrar ao país".

Segundo o secretário-geral do PS, "De vez que aparece alguém [da AD], as pessoas lembram-se do pior".

"Lembram-se do ataque às pensões de Pedro Passos Coelho, do ataque aos direitos das mulheres de Paulo Núncio, seja a negação das alterações climáticas feita pelo cabeça de lista da AD em Santarém [Eduardo Oliveira e Sousa]. O que a AD tem para apresentar é o passado", sustentou.

Perante a insistência dos jornalistas e questões sobre o primeiro-ministro entre 2011 e 2015, o secretário-geral do PS respondeu: "A única coisa que sei é que Pedro Passos Coelho, com o então seu líder parlamentar, Luís Montenegro, atingiram o povo muito para lá daquilo que estava no memorando da 'troika'".

"Isso faz parte do currículo deles. Não são confiáveis para os mais velhos em Portugal", acrescentou, depois de ter cumprimentado vários cidadãos idosos que visitavam a Feira da Alheira de Mirandela.

15h21

Rui Moreira vota AD e diz que ser independente não é ser neutral

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, declarou hoje que votará na Aliança Democrática nas eleições legislativas de dia 10 e frisou "que ser independente não é ser neutral".

"Meu caro Luís [Montenegro], nós não temos medo, o país não vai votar por medo. Eu, pela minha parte, já fiz a minha escolha: eu vou votar AD, espero que votem AD e que no dia 10 lhe possa telefonar a dar os parabéns", afirmou Rui Moreira, num almoço-comício na Trofa (distrito do Porto) para cerca de 2.000 pessoas, segundo a organização.

O autarca disse que já tinha transmitido esta posição de apoio ao presidente do PSD, Luís Montenegro, "desde o primeiro dia", e que agora a partilhava publicamente.

Moreira justificou o seu apoio à AD quer pelas qualidades humanas e políticas de Montenegro, quer pelo projeto económico da coligação, defendendo que "é preciso criar mais riqueza para combater a pobreza".

"As metas da AD são possíveis, é possível crescer, criar mais rendimento (...). Não nos proíbam de sonhar, não nos tentem meter medo", pediu, dizendo que nos anos 80 do século passado o país teve crescimentos de 6%, que considerou poderem voltar a ser possíveis se o Estado "não estiver permanentemente a segurar as rédeas".

O autarca, reeleito como independente em 2021 como o apoio do CDS-PP e da IL e outros pequenos partidos, pediu um favor ao presidente do PSD, se for primeiro-ministro.

"É acabar com o complicómetro, nós precisamos de acabar com o complicómetro", apelou, num pedido a que Montenegro acenou com a cabeça, em sinal de concordância.

Rui Moreira já tinha marcado presença na assinatura da coligação AD, entre PSD, CDS-PP e PPM, no início de janeiro, mas recusou então que tal significasse um apoio.

15h02

PS e PSD são "desfile de antiguidades" e Chega quer ser futuro

O presidente do Chega considerou hoje que a presença de antigos líderes nas campanhas de PS e PSD constitui "um desfile de antiguidades" e salientou que o seu partido quer ser o futuro.

"Cavaco Silva apelar ao voto na AD é simplesmente o que é normal, ele foi líder do PSD, faz parte do PSD. O que é que se nota cada vez mais? Que PS e PSD são um desfile de antiguidades, não têm nada de novo", afirmou.

André Ventura considerou que "é o desfile do passado, o Chega quer ser o desfile do futuro".

Em declarações aos jornalistas à chegada a um almoço/comício em Coimbra, o presidente do Chega foi questionado sobre o artigo de opinião de Cavaco Silva, onde este apela ao voto na AD, alertando que optar por "partidos de protesto extremistas" contribuirá apenas para eleger o PS.

André Ventura recusou que estes apoios aos opositores estejam "a atrapalhar" a sua campanha."Eu não sei a quem é que se referem como os partidos extremistas, mas se estão a referir-se ao Chega, o Chega está muito confortável por ser o partido do futuro", salientou.

Referindo também que a presença do primeiro-ministro demissionário, António Costa, na campanha do PS hoje à noite, o líder do Chega defendeu que socialistas e sociais-democratas "estão absolutamente dependentes do passado".

"Eu estou convencido que o Chega é o partido do futuro e que a AD e o PS andam num desfile de velharias. Velharias não é no mau sentido, é antiguidades, era isso que eu queria dizer".

14h50

PAN critica revivalismo de valores da AD

A porta-voz do PAN reafirmou hoje, no Porto, que o partido "não está disponível para dar a mão à AD" e criticou aquilo que tem sido "um revivalismo de valores que não fazem jus às necessidades da população a este tempo".

Inês Sousa Real, que comentava o regresso de Durão Barroso e de António Costa às campanhas da Aliança Democrática e do PS, respetivamente, considerou que "mais do que os regressos e, sobretudo, o regresso ao passado, aquilo que o PAN tem de preocupação, neste momento, são, de facto, as declarações proferidas, em particular por Luís Montenegro, relativamente ao subsídio de desemprego".

"Não nos podemos esquecer que quem descontou para a Segurança Social, e se encontra em situação de desemprego, tem o direito de receber o retorno daquilo que foi o esforço do seu trabalho, que descontou em proporção daquilo que recebeu, e que Portugal é um país em que teríamos cerca de quatro milhões de pessoas em situação de pobreza se não fossem os apoios sociais", sustentou.

A líder do PAN considerou "importante que Luís Montenegro venha esclarecer o que é que pretende e que diga ao país, até 10 de março, qual a sua intenção relativamente a um direito basilar de quem descontou, numa situação de fragilidade como é a situação de desemprego"

"E, mais do que estarmos aqui com revivalismo de figuras do passado, da AD e em particular do PSD, que se projete para o futuro aquilo que queremos do país, porque claramente aquilo que os portugueses não querem é o regresso ao passado de uma política que não servia para o desenvolvimento económico sustentável".

"Estamos aqui na cidade do Porto com um projeto que claramente aposta na economia circular, acho que nunca se fez tanto jus à máxima da reciclagem, porque também na política precisamos de uma reciclagem daquilo que são as velhas políticas costumeiras que não serviram, em particular nos tempos da troika", frisou.

Segundo Inês Sousa Real, e necessário "apostar, sim, numa política humanista, numa política que possa, de alguma forma, trazer de volta a proteção, a inclusão, o desenvolvimento social de forma sustentável, apostando numa economia verde, tendo presentes as alterações climáticas, mas também a proteção animal e nada disso está presente, nem no discurso de Durão Barroso, nem no discurso daqueles que integram a AD e que pretendem de alguma forma constituir uma alternativa para o país".

"O PAN já deixou claro que não está disponível para dar a mão à AD, fazemos uma diferença clara entre o PSD e AD, são valores completamente distintos dos valores que o PAN representa e, por isso, as pessoas, no próximo dia 10, têm uma alternativa clara que é o PAN, que é o único partido que durante todo o ano trabalha na Assembleia da República para cuidar das pessoas, proteger os animais e defender a natureza", acrescentou.

A porta-voz do PAN falava aos jornalistas numa manhã dedicada a negócios locais de economia verde e sustentáveis, com visita às lojas Zero Plástico e Xaile d' Avó, no Porto.

14h47

Iniciativa Liberal: Costa na campanha é uma "voz do passado"

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) encarou hoje com normalidade a presença de António Costa numa ação de campanha do PS e frisou que essa "é uma voz do passado" e que Portugal precisa é de futuro.

"Vejo com normalidade [presença de Costa], mas são sempre vozes do passado. Aquilo que nós precisamos é de vozes para o futuro, vozes de transformação", afirmou Rui Rocha no final de uma reunião com a Associação Empresarial do Minho, em Braga, depois de ter começado o dia de campanha para as eleições antecipadas no mercado local.

O primeiro-ministro, António Costa, entra hoje na campanha para as eleições legislativas e participa ao fim da tarde no comício do PS, no Porto, depois de ter discursado, de manhã, no congresso do Partido Socialista Europeu, em Roma.

O dirigente liberal reafirmou que a presença de antigos líderes nas campanhas eleitorais é normal e têm por objetivo passar as mensagens que consideram mais adequadas para aquilo que são os seus partidos.

Mas, vincou: "Estamos a falar do passado. Esta decisão é uma decisão sobre o futuro dos portugueses".

Portugal não precisa de ter "um grande passado à sua frente", precisa de futuro, insistiu, ressalvando que esse só é possível com uma visão liberal.

"A solução para o país está em quem traz propostas de futuro", frisou.

13h38

Raimundo lembra quota de responsabilidade de Pedro Nuno Santos na falta de obras no IP8

O secretário-geral do PCP destacou hoje a "quota de responsabilidade" do líder do PS, Pedro Nuno Santos, enquanto ex-ministro das Infraestruturas, na falta de conclusão das obras do IP8 no Alentejo e assinalou o prejuízo para a região.

"Está aqui à vista. Não vale a pena estar a desenvolver muito, basta a imagem para perceber o que ficou por fazer", disse Paulo Raimundo, sublinhando que "Pedro Nuno Santos, naturalmente, tem a sua quota de responsabilidade e tem de assumir essas responsabilidades".

"O que aconteceu foi que PSD e CDS pararam a obra e o PS agarrou nessa bandeira e manteve isto tal como está. É uma vergonha e uma afronta a toda a gente que vive no distrito de Beja e no Alentejo".

Em declarações aos jornalistas em Figueira dos Cavaleiros, junto a Ferreira do Alentejo, numa visita a um viaduto incompleto e sem avanços desde 2012, o líder da CDU (Coligação Democrática Unitária, que junta PCP e PEV) não foi ao ponto de apontar o passado do atual secretário-geral do PS como "cadastro", tal como defendeu a antiga líder do CDS Assunção Cristas, preferindo apontar também responsabilidades à direita pela travagem nesta obra.

"É uma expressão um bocado ousada de quem vem. Basta olhar para este cadastro para perceber que cadastros há muitos e são muito bem distribuídos", retorquiu.

E visou também o antigo presidente do PSD e ex-primeiro-ministro Durão Barroso, que na sexta-feira defendeu numa ação de campanha da Aliança Democrática (AD) que não devia haver vergonha pelo que sociais-democratas e centristas fizeram no período da 'troika', mas sim "orgulho".

"Ainda ontem [na sexta-feira] ouvimos uma expressão de que 'temos muito orgulho nos tempos da troika', alguém disse isso. Está aqui um bom exemplo do orgulho que devem ter dos tempos da 'troika', desses que acham que os cadastros devem ser para outros, mas que deviam ter também um peso grande na consciência", frisou.

Paulo Raimundo lamentou ainda os "mil milhões de euros que saem dos bolsos" dos portugueses todos os anos para as parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias e reforçou que o "Estado devia chamar a si" a conclusão desta obra pela importância que pode ter "para o desenvolvimento desta região e do país".

13h33

Montenegro quer juntar "a família de Portugal" e travar a emigração de jovens

O presidente do PSD, Luís Montenegro, fez hoje um curto discurso num mercado em Amarante e comprometeu-se a criar condições para travar a emigração de jovens, para juntar "a família de Portugal".

Perante vendedores e dezenas de apoiantes da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro assumiu o compromisso de construir "um país que dê oportunidades a todos, que olhe para os mais novos e lhes permita que possam alcançar os seus sonhos aqui em Portugal, que não tenham de emigrar".

"Que olhe para aqueles que estão a trabalhar, que trabalham e que chegam ao fim do mês e muitas vezes não têm rendimento suficiente para poder pagar as suas despesas, porque pagam muitos impostos. Um país que olhe para essas pessoas que trabalham e que possam ter a retribuição, o retorno do esforço que dão a bem das suas vidas e da vida dos outros", prosseguiu.

Depois, o presidente do PSD reforçou a mensagem de que quer travar a saída de jovens de Portugal, e não só para "ajudarem a criar um país mais forte, que crie mais riqueza para poder ser mais justo".

"É para eles poderem estar junto das suas famílias e dos seus amigos, e é também para que os seus pais e os seus avós não fiquem com aquele aperto no coração de olharem em volta e verem que os seus filhos e os seus netos estão a muitos milhares de quilómetros de distância. É a olhar para a família de Portugal que nós estamos aqui", afirmou.

Nesta ocasião, Luís Montenegro dirigiu-se também aos "reformados, aposentados", para lhes dizer que quer "que continuem a ter uma vida ativa" e "não lhes falte aquilo que é essencial: dinheiro para terem uma boa alimentação, dinheiro para poderem ir à farmácia buscar os medicamentos de que precisam, dinheiro para terem uma vida feliz ao lado dos seus filhos e dos seus netos".

O presidente do PSD assinalou que no domingo já "muitos portugueses vão votar" antecipadamente em mobilidade, mas focou-se no dia 10.

"No próximo domingo, de amanhã a oito dias, vamos então cada um fazer o seu contributo, dar a sua disponibilidade para termos um grande resultado", apelou, considerando que "a onda é grande" a favor da AD.

O presidente do PSD fez uma visita de cerca de vinte minutos ao Mercado Municipal de Amarante, que começou com mais de meia hora de atraso, não se chegando a cruzar com o cabeça de lista do partido RIR pelo círculo do Porto, Vitorino Silva, conhecido por Tino de Rans.

Tino de Rans andou pelo mercado a oferecer pedras da calçada autografadas, ao som de uma música com o refrão "quero votar no calceteiro". Em declarações aos jornalistas, defendeu que os eleitores do distrito do Porto devem votar nele, no RIR, e não na AD, porque Luís Montenegro é cabeça de lista por Lisboa.

13h27

Pedro Nuno recebido debaixo de chuva intensa na Praça da Sé de Bragança recusa "jogo de equilibrismo" 

O secretário-geral do PS teve hoje uma receção debaixo de chuva intensa no centro histórico de Bragança, o que o obrigou a refugiar-se num café, juntamente com a cabeça de lista socialista por este distrito, Isabel Ferreira.

"Temos os comícios cheios. Não temos de trazer ninguém de fora. Os apoiantes do PS estão em força connosco", declarou Pedro Nuno Santos aos jornalistas, numa alusão indireta a ações de campanha da Aliança Democrática (AD), tendo perto de si a ex-secretária de Estado e atual deputada do PS Berta Nunes.

Entre o Instituto Politécnico de Bragança e o almoço comício nesta cidade, o líder socialista tinha prevista uma receção com apoiantes na Praça da Sé. Mas a chuva tornou tudo mais complicado. À chegada, Pedro Nuno Santos e a sua comitiva resolveram abrigar-se num café.

Mas com a comitiva do líder entraram também no café os jornalistas e algumas dezenas de apoiantes aos gritos "PS, PS". Gerou-se a confusão no interior: caíram duas mesas (uma delas por causa de um repórter de imagem) e algumas chávenas.

Pouco depois, o secretário-geral do PS decidiu sair do café. Já cá fora, novamente, saudou os militantes e simpatizantes socialistas que o esperavam, alguns deles já encharcados pela chuva, e entrou no carro.

Ao início da manhã, no Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, o secretário-geral do PS defendeu que a presente campanha eleitoral "tem sido sobre o país e vai continuar a ser sobre o país".

Questionado se, nesta campanha, está a tentar fazer um "jogo de equilibrismo" entre os últimos oito anos de governação e o futuro, respondeu: "Não é um jogo de equilibrismo. A nossa vida é assim, a vida de todos nós: é conseguirmos aprender com aquilo que não correu bem, segurar o que correu bem e avançar para fazer novo. A vida é assim, é isso que nós queremos fazer", declarou.

"Tivemos a oportunidade agora, aqui, neste centro de investigação, de perceber o trabalho que se faz no Politécnico de Bragança e a importância que tem este investimento na ciência, na produção de conhecimento, na transferência desse conhecimento para a economia, para o setor privado", declarou.

Pedro Nuno Santos realçou também a importância do Instituto Politécnico para a fixação de jovens quadros qualificados.

 "Este é o caminho para nós desenvolvermos o país, não é voltar ao passado, a soluções do passado, mas sim continuarmos a investir na nossa academia, nos nossos jovens qualificados", completou.

12h44

Mortágua desafia Pedro Nuno "a dizer não" à exploração de lítio a céu aberto

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, desafiou hoje o líder do PS, Pedro Nuno Santos, a "dizer não à exploração de lítio a céu aberto" e apontou um "consenso apodrecido" entre PS e direita nestas matérias.

A caravana do BE arrancou o sétimo dia de campanha oficial na freguesia de Barco, concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco, sendo objetivo de Mariana Mortágua dar voz à população que quer travar a mineração de lítio a céu aberto na Serra da Argemela.

"Ao longo do tempo temos visto como as leis e as regras foram sendo alteradas para permitir esta exploração, como as declarações de impacto foram sendo atrasadas, como a própria Agência Portuguesa do Ambiente foi tomando decisões em privilégio do interesse privado e às vezes é preciso saber dizer não", defendeu, em declarações aos jornalistas.

Retomando declarações do líder do PS no congresso socialista de que "às vezes é preciso saber dizer não", a coordenadora bloquista deixou um desafio direto ao PS.

"Desafio o secretário-geral do PS a dizer não à exploração de lítio a céu aberto e a respeitar estas populações", apelou.

De acordo com Mariana Mortágua, num eventual entendimento à esquerda após as eleições de 10 de março, estas são as reivindicações que o BE quer levar, por saber que, no parlamento, "quando se trata de proteger as populações, de travar estas minas de lítio a céu aberto, há um consenso apodrecido entre os partidos do centro, entre o PS e a direita".

A líder do BE acusou esta aliança que se forma para "continuar com o modelo de desenvolvimento que atrasa o país, que não cria emprego, que explora os recursos naturais, que desrespeita as populações".

"Isso não é o futuro para Portugal. O futuro para Portugal é outro, é um futuro de respeito pelas pessoas, pelo património, de respeito pelo ambiente. E é assim que nós vemos o futuro e estamos cá para afirmar isso tudo. Não vamos desistir destas populações e destas pessoas", prometeu.

12h35

Livre acusa AD de ingenuidade sobre os perigos da extrema-direita

O porta-voz do Livre considerou hoje que a Aliança Democrática (AD) revela "uma grande dose de ingenuidade" quanto aos perigos da extrema-direita e pediu a Luís Montenegro que explique o que quer fazer quanto ao subsídio de desemprego.

"Aquilo que me é dado a avaliar exteriormente, por aquilo que Luís Montenegro diz, é uma grande dose de ingenuidade em relação ao real perigo da extrema-direita", defendeu Rui Tavares, à margem de uma ação de campanha no mercado de Benfica, em Lisboa.

O historiador considerou que "as lideranças da direita tradicional em Portugal estão a cometer os mesmos erros que as lideranças do centro-direita cometeram noutros países europeus".

Tavares recuou a 2016 e a declarações de Luís Montenegro quando disse, sobre as eleições norte-americanas desse ano, que "entre Trump ou [Hillary] Clinton se absteria".

"Para mim, em 2016, já era muito claro o que aí vinha em termos de autoritarismo e de nacional populismo. Mas pronto, era o início deste fenómeno e é justificável alguma falta de conhecimento aproximado do que era a extrema-direita", acrescentou.

No ano seguinte, continuou o deputado único do Livre e cabeça-de-lista por Lisboa, André Ventura era candidato do PSD à Câmara Municipal de Loures, "da qual o CDS se retirou, justiça seja feita".

"O PSD não. Luís Montenegro era dirigente e líder de bancada parlamentar. Mantiveram [o apoio] mesmo quando ouviam que havia ali um candidato que expressamente violava a carta de princípios e os estatutos do PSD. Mais uma vez, ingenuidade em relação à extrema-direita", sustentou.

"E continua a dizer basicamente que se tiver de governar em maioria relativa que tratará todos os partidos por igual. Isso não é possível", defendeu.

Rui Tavares fez ainda referência ao processo de revisão constitucional que o parlamento acabou por deixar a meio, após a demissão do primeiro-ministro, António Costa, apontando uma alteração proposta pelo Chega.

"O Chega tinha, no artigo 26.º sobre a proibição de obter informação de forma abusiva ou contrária à dignidade humana sobre pessoas e famílias, uma exceção. Dizia: 'No entanto, estes direitos podem ser restringidos por razões de segurança pública, que é a fasquia mais baixa que existe. O PSD acha que vai tratar por igual quem é a favor de coisas básicas que o PSD que Marcelo Rebelo de Sousa como constituinte pôs na Constituição?", questionou.

O deputado único instou ainda o líder da AD, Luís Montenegro, a esclarecer as declarações que fez na quinta-feira, de que não aceita um "país em que muita gente que trabalha tem menos dinheiro do que muita gente que não trabalha".

À semelhança do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que na sexta-feira desafiou o líder do PSD a esclarecer se quer cortar este subsídio, Rui Tavares defende que o dirigente social-democrata "tem que esclarecer o que isso quer dizer".

"É da lógica e da gramática: o que ele nos está a dizer é que o subsídio de desemprego não pode ser maior do que o salário mínimo nacional. Isso significa um rombo no direito das pessoas e uma traição ao contrato social", acusou.

"Mais uma vez: foi dizê-lo apenas para imitar o discurso da extrema-direita? É que estas coisas têm consequências na vida das pessoas", alertou.

O candidato deixou à direita democrática um conselho, "do outro lado da barricada", mas que disse ser "com uma boa dose de amizade": "Vão acorrer à sua própria destruição".

Tavares avisou que "não há nenhum exemplo histórico ou recente de um centro-direita que tenha dado a mão à extrema-direita e que não acabe com o braço devorado".

O deputado apelou ao voto dos indecisos e afirmou que votar à esquerda é bom, mas votar no Livre "é melhor".

O dirigente afirmou que "já não é preciso explicar" às pessoas o que é o Livre, que celebrou recentemente dez anos, e garantiu que na reta final da campanha o partido "vai aumentar o ritmo", manifestando confiança nos resultados de dia 10.

12h06

Rui Moreira anuncia apoio a Montenegro: “É tempo de intervir”

Também a Norte, mas na Trofa, Rui Moreira participará num almoço comício promovido pelo PSD, dando formalmente o seu apoio a Luís Montenegro e à coligação PSD-CDS-PPM.

O presidente da câmara do Porto, onde concorreu sempre como independente, vai discursar no evento que, de acordo com o Público, reúne mais de 2.000 pessoas. A convite de Montenegro, Rui Moreira aproveitará para manifestar o seu apoio à AD. 

Em declarações ao Público afirmou que "este é o tempo de intervir". "Nunca apoiei ninguém e nunca tive nenhuma intervenção, mas tendo assistido às propostas dos partidos que nos foram apresentadas, considero que é o tempo de intervir e de falar do futuro". 

11h47

António Costa entra na campanha com discurso este sábado em comício no Porto

António Costa, que durante a manhã participa no congresso do Partido Socialista Europeu, em Roma,  entra este sábado na campanha para as legislativas e marcará presença, ao fim da tarde, no comício que o PS tem agendado para o Porto, no pavilhão Rosa Mota.

Em declarações à CNN, o presidente do partido, Carlos César, afirmou que a presença do primeiro-ministro assinala um legado que os socialistas estão "empenhados em cuidar", pretendendo "chamar a atenção dos portugueses para o seu valor".

Segundo avança o Jornal de Notícias, António Costa deverá falar antes do secretário-geral, Pedro Nuno Santos, e após o cabeça de lista socialista pelo Porto, Francisco Assis. 

O primeiro-ministro, que desde o início se tinha mostrado disponível para participar na campanha, faz, assim, a sua primeira grande intervenção, a uma semana das eleições de 10 de março. Deverá marcar presença também na tradicional descida do Chiado, em Lisboa, na próxima sexta-feira, no encerramento da campanha eleitoral.

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