“António Costa tem melhores condições para ser candidato a presidente do Conselho Europeu”, diz Marques Mendes

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O comentador político defende que o sonho europeu do ex-primeiro-ministro “ganha uma nova força”. Em relação às eleições da Madeira deste domingo, considera que são “um caso de estudo em termos democráticos” porque o PS não ganhou no “contexto mais adverso de sempre” do PSD.

O comentador político Luís Marques Mendes disse este domingo que o sonho europeu do ex-primeiro ministro António Costa “ganha uma enorme força” por ter sido ouvido pelo Ministério Público na sexta-feira e não ter sido constituído arguido na chamada Operação Influencer.

“O processo vai ser arquivado. É uma questão de dias ou de semanas. Segundo ponto, que está interligado, António Costa fica com muitos melhores condições para poder ser candidato a presidente do Conselho Europeu”, defendeu, no habitual espaço de comentário da SIC.

Luís Marques Mendes referiu ainda que as eleições na Madeira são um “caso de estudo em termos democráticos”, porque o Partido Socialista (PS) não conseguiu vencer apesar de o Partido Social-Democrata (PSD) partir de um contexto que é “o mais adverso de sempre”.

“É preciso recordar que tudo isto aconteceu porque Miguel Albuquerque foi constituído arguido por suspeitas de corrupção. Na sequência disso, teve de se demitir do Governo que perdeu com o apoio parlamentar que tinha com o PAN. Terceiro, esta dissolução foi feita contra a vontade do PSD e em grande medida pressionada pelo PS. E umas eleições internas que dividiram a família social-democrata ao meio”, lembra.

O advogado antevê que as próximas semanas e meses sejam “um pesadelo” e prevê que a solução seja um Governo minoritário do PSD com apoio parlamentar “pontual”, embora ache uma solução “precária”.

O ex-ministro também comentou o acordo com os professores, que classificou como “histórico” e uma “vitória” para estes profissionais da educação. Em causa está um acordo que a Fenprof, o STOP e outros dois sindicatos não assinaram. Neste contexto, fazendo também referência às medidas fiscais de apoio aos jovens, afirmou: “Há uma pergunta tem de ser feita: há dinheiro para tudo?”.

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