António Mexia acumulou seis milhões de dólares em offshore das Ilhas Virgens Britânicas

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O antigo CEO da EDP, António Mexia, terá acumulado seis milhões de dólares em nome da Miamex Ventures, sediada num offshore da Ilhas Virgens Britânicas, numa conta gerida pelo gestor, Bernardo d’Orey, vice-presidente da EFG Capital, corretora com escritório no mesmo edifício que foi sede do Banco Espírito Santo (BES), em Miami, nos Estados Unidos, avança esta sexta-feira o Expresso.

O antigo CEO da EDP, António Mexia, terá acumulado seis milhões de dólares em nome da Miamex Ventures, sediada num offshore da Ilhas Virgens Britânicas, numa conta gerida pelo gestor, Bernardo d’Orey, vice-presidente da EFG Capital, corretora com escritório no mesmo edifício que foi sede do Banco Espírito Santo (BES), em Miami, nos Estados Unidos, avança esta sexta-feira o Expresso.

De acordo com a mesma publicação a Miamex Ventures Limited é uma companhia offshore nas Ilhas Virgens britânicas.

O Expresso sublinha que é possível que o dinheiro que foi guardado na EFG Capital resulte apenas de remunerações pagas pela EDP, de que António Mexia foi CEO entre 2006 e 2020, ou que tenha origem em poupanças feitas antes disso, não existindo evidência de que faça parte dos alegados subornos pagos pela construtura brasileira Odebrecht para garantir junto da EDP a adjudicação, em 2008, da construção da barragem do Baixo Sabor.

Este é apenas um dos dois inquéritos-crime que estão prestes a ser concluídos, e que envolvem António Mexia. O antigo CEO da EDP é arguido numa investigação do Ministério Público que está dividida, desde o ano passado em três processos-crime, todos ligados a suspeitas de corrupção e outros crimes financeiros que abrangem a sua passagem pela EDP enquanto CEO, acrescentou o Expresso.

Em 2019, de acordo com o Expresso, baseando-se na apresentação feita por Bernardo d’Orey, à Boreal, empresa de gestão de fortunas e serviços fiduciários, sediada em Zurique (Suíça), Mexia teria uma fortuna de 20 milhões de dólares, que incluía, além de propriedades, oito milhões de ativos financeiros onshore (em Portugal) e os seis milhões de euros offshore geridos pela EFG Capital.

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