Ataque em Moscovo. A evolução da situação na Rússia ao minuto

6 meses atrás 125

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Momento-Chave

Moscovo anuncia detenção de suspeitos pelo atentado a sala de espetáculos

A detenção dos suspeitos pelo atentado de sexta-feira na Rússia, que causou mais de 93 mortes e 145 feridos, foi hoje anunciada pelo responsável do Comité de Política Internacional da Duma, câmara baixa do parlamento, Alexander Khinstein.

De acordo com a mesma fonte, a polícia intercetou um veículo em fuga perto da localidade de Jatsun, região de Briansk, a cerca de 340 quilómetros a sudoeste de Moscovo e no interior encontrou uma pistola, um carregador para uma arma de assalto e passaportes para o Tajiquistão, noticiou a agência russa TASS.

O veículo intercetado é um Renault branco, coincidente com a descrição inicial fornecida pelas autoridades sobre o carro em que os responsáveis pelo ataque à sala de espetáculos Crocus City Hall se puseram em fuga.

Imediatamente após o anúncio, o Ministério dos Negocios Estrangeiros tajique indicou que não tinha recebido "confirmação das autoridades russas" sobre a nacionalidade dos agressores e pediu à opinião pública que espere pela verificação oficial da identidade, segundo um comunicado divulgado na rede social Telegram.

"Há que ter em conta que a difusão de informação não confirmada e pouco fiável pode prejudicar os cidadãos do Tajiquistão que se encontram atualmente fora do país", sublinhou o Governo tajique.

O Kremlin anunciou 11 detenções, incluindo quatro alegados agressores.

O Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em inglês) deteve 11 pessoas relacionadas com o atentado à sala de concertos perto de Moscovo.

Entre os detidos encontram-se quatro terroristas que participaram pessoalmente no ataque, comunicou o diretor do FSB, Alexandr Bortnikov, ao Presidente russo, Vladimir Putin, referiu a agência de notícias.

Governo liderado pelos talibã junta-se a condenação internacional ao ataque terrorista em Moscovo

Líderes de vários países, incluindo o executivo interino liderado pelos Taliban, condenaram hoje o ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, que causou pelo menos 93 mortos e foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

De Cabul, o governo interino liderado pelos Taliban juntou-se à condenação internacional ao ataque, afirmando, em comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros que "condena com toda a veemência o recente ataque terrorista a Moscovo, reivindicado pelo EI, e considera-o uma violação flagrante de todas as normas humanas".

Por seu lado, o Governo da Tunísia condenou "nos termos mais veemente" o ataque terrorista e "todas as formas de violência, extremismo e terrorismo", expressando a "sua total solidariedades com a Federação Russa".

Em comunicado, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, condena também o "horror do massacre de civis inocentes em Moscovo" e expressa a sua "total solidariedade às pessoas afetadas e às famílias das vítimas".

O Presidente italiano, Sergio Matterella juntou-se igualmente a esta onda de condenações ao "cruel ataque" ocorrido na noite de sexta-feira, em Moscovo.

"Horror e indignação devem acompanhar a violência contra todas as vítimas civis inocentes. A luta contra todas as formas de terrorismo deve ser um compromisso comum de toda a comunidade internacional", afirmou o chefe de Estado italiano.

Através da rede social X, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, também condenou o que classificou como um ataque "hediondo" e expressou as suas condolências ao povo russo.

C/Lusa

Momento-Chave

Número de mortos em tiroteio em Moscovo sobe para 93 pessoas

O número de vítimas mortais do ataque na sala de espetáculos em Moscovo subiu para 93, avançou a Comissão de Investigação da Rússia, alertando que o número pode aumentar.

Há ainda 140 feridos.

As autoridades russas detiveram entretanto onze pessoas, quatro delas serão mesmo atacantes ao teatro em Moscovo.

O anúncio foi feito pelo Kremlin. O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou a autoria desse ataque a uma sala de espetáculos de Moscovo.

As autoridades russas cancelaram todos os eventos culturais e desportivos deste fim de semana em Moscovo. Foi reforçada também a vigilância em aeroportos e estações de comboio.

China e Índia condenam ataque em Moscovo

O presidente chinês e o primeiro-ministro indiano condenaram o ataque em Moscovo.

Xi Jinping apresentou "as condolências" ao homólogo russo, Vladimir Putin, de acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

"A China condena vigorosamente o ataque terrorista e apoia firmemente os esforços do Governo russo para manter a segurança e a estabilidade" no país, disse Xi Jinping.

Também Narendra Modi condenou o "hediondo ataque terrorista" a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo.

"A Índia está solidária com o Governo e o povo da Federação Russa neste momento de dor", escreveu Modi na rede social X.

Putin deseja "rápida recuperação" a vítimas de ataque em Moscovo

"O presidente desejou a todos uma rápida recuperação e agradeceu aos médicos", disse a vice-primeira-ministra russa, Tatyana Golikova, citada pelos `media` do país.

Vladimir Putin ainda não se pronunciou publicamente sobre o atentado.

EUA acreditam que ramo afegão do grupo Estado Islâmico fez atentado em Moscovo

Luís Montenegro condena "ataques terroristas em Moscovo"

Miguel A. Lopes - Lusa

O primeiro-ministro indigitado de Portugal, Luís Montenegro, já reagiu e condenou os "ataques terroristas" em Moscovo que provocaram pelo menos 40 mortos e 145 feridos numa sala de espetáculos.

"Condeno veementemente os atentados terroristas em Moscovo. A barbárie do terror é sempre intolerável", escreveu Luís Montenegro na rede social X, o antigo Twitter.

O líder do PSD manifestou-se "consternado" e manifestou "solidariedade às vítimas e às suas famílias".

Condeno veementemente os atentados terroristas em Moscovo. A barbárie do terror é sempre intolerável. Consternado, deixo toda a solidariedade às vítimas e às suas famílias.

— Luís Montenegro (@LMontenegroPSD) March 22, 2024

Na sexta-feira, homens armados dispararam contra espetadores que se encontravam no Crocus City Hall, uma grande sala de espetáculos na zona ocidental de Moscovo, com capacidade para 6.200 pessoas.

O ataque ocorreu quando as pessoas se concentravam para assistir a uma atuação da banda de rock russa Piknic.

O edifício ficou em chamas e com o teto a ruir.

Momento-Chave

Guterres e Conselho de Segurança da ONU condenam atentado terrorista em Moscovo

Olivier Matthys - EPA

O secretário-geral das Nações Unidas e o Conselho de Segurança condenaram "com a maior veemência possível" o ataque "terrorista" que causou pelo menos 40 mortos numa sala de concertos nos arredores de Moscovo.

Em comunicado, um porta-voz da ONU referiu que o secretário-geral, António Guterres, "condena nos termos mais fortes o ataque terrorista" perto de Moscovo e "transmite as suas condolências às famílias enlutadas e ao povo e governo da Federação Russa".

Numa declaração do Conselho de Segurança da ONU, também foi condenado "com a maior veemência o hediondo e cobarde ataque terrorista contra uma sala de concertos em Krasnogorsk", nas imediações de Moscovo.

O Conselho de Segurança, que apresentou igualmente as suas condolências às famílias das vítimas, sublinhou que "o terrorismo, sob todas as suas formas e manifestações, constitui uma das mais graves ameaças à paz e à segurança internacionais" e apelou à responsabilização dos seus autores.

Neste contexto, apelaram a todos os Estados para que "cooperem" com a Rússia e as autoridades competentes.

Pelo menos 40 pessoas morreram e 145 ficaram feridas hoje à noite num ataque de homens armados, seguido de um enorme incêndio numa sala de concertos nos subúrbios do noroeste da capital russa, que foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) através da sua agência de propaganda.

O Kremlin já abriu uma investigação ao "ato terrorista", enquanto Kiev refutou qualquer envolvimento no atentado.

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