Banco de Portugal implementa Programa de Descarbonização para atingir neutralidade carbónica

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As metas intermédias definidas neste plano preveem a redução das GEE face a 2018 de, no mínimo, 60% até 2030, 80% até 2040, e 90% até 2050.

O Banco de Portugal aprovou um Programa de Descarbonização, em que assume o compromisso de atingir a neutralidade carbónica até 2050, no que se refere às emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE), relacionadas com instalações, frota automóvel e eletricidade adquirida.

Para alcançar os objetivos e metas de descarbonização estabelecidos e melhorar o desempenho ambiental do Banco de Portugal, foi definido um plano de ação, composto por diversas medidas, quantificadas e calendarizadas, explica o BdP. Estão em causa iniciativas relacionadas com instalações, mobilidade sustentável, produção e emissão monetária, gestão de ativos financeiros da carteira própria, sumidouros e compensação de emissões, além de outras medidas de caráter transversal.

As metas intermédias definidas neste plano preveem a redução das GEE face a 2018 de, no mínimo, 60% até 2030, 80% até 2040, e 90% até 2050.

“O Banco de Portugal compromete-se ainda a compensar progressivamente as emissões residuais de GEE através da aquisição de direitos de emissão ou promoção direta de projetos de captura, tendo em vista o objetivo de neutralidade carbónica definido para 2050”, acrescenta a instituição liderada por Mário Centeno.

O Programa tem em consideração o caminho já percorrido, indo além das metas nacionais definidas na Lei de Bases do Clima.

“Pretende-se também melhorar a qualidade, granularidade e comparabilidade da informação sobre o desempenho ambiental do Banco de Portugal e reforçar competências de gestão ambiental”, acrescenta o BdP.

“Os objetivos deste Programa estão alinhados com o Acordo de Paris e a legislação europeia e nacional, indo ao encontro dos requisitos da Lei de Bases do Clima”, refere o banco central em comunicado.

Em relação às metas de descarbonização no âmbito da emissão monetária e da gestão da carteira própria de ativos financeiros, “o Banco de Portugal acompanha as orientações adotadas pelo Eurosistema”.

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