BCP tomba 4,5% e Lisboa encerra sessão em perda

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O banco registou a maior queda, ao passo que a subida mais acentuada foi protagonizada pela Mota-Engil, a superar os 4%.

A bolsa de Lisboa encerrou a sessão de quinta-feira a perder força, já que o índice PSI recuou 0,41%, até aos 6.167,32 pontos. A Mota-Engil e o BCP destacaram-se, mas pelos motivos opostos.

No que diz respeito a negociações em perda, o BCP caiu 4,55% e as ações ficaram-se pelos 0,2663 euros. Seguiu a EDP Renováveis, a perder 0,94%, até aos 12,59 euros, ao passo que a Ibersol derrapou 0,91% e encerrar nos 6,54 euros, enquanto a cotação da Semapa baixou 0,86%, para 13,78 euros.

Por outro lado, a Mota-Engil adiantou-se 4,44% e atingiu os 5,65 euros por título. Mais atrás, a Corticeira Amorim encaixou 1,72%, até aos 9,45 euros.

Os mais importantes índices europeus denotaram um sentimento misto, em dia de desaceleração das tendências acionistas em Espanha, Alemanha e França, no mês de fevereiro. Espanha recuou 0,67%, ao passo que França escorregou 0,34%. Seguiu-se Itália, com uma perda de 0,11%, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 recuou 0,10%. Em sentido contrário, Alemanha e Reino Unido ganharam terreno, com subidas de 0,44% e 0,08%, respetivamente.

“As principais praças europeias encerraram a sessão em território negativo na sua grande maioria”, assinala-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

A divulgação de que a inflação em Espanha, Alemanha e França cedeu em fevereiro, e que os preços no produtor francês registaram em janeiro a maior queda homóloga desde 2009, trouxeram alguma esperança de redução de pressões inflacionistas, o que se revelou no recuo das yields de dívida soberana na Europa”, de acordo com os mesmos analistas.

“Isto ajudou aos setores mais expostos a dívida, como o de Construção e o de Utilities. O setor dos Media esteve também animado, com a valorização de quase 5% da UMG, que surpreendeu com crescimento de receitas significativo”, refere-se, no que diz respeito a sinais positivos.

“Do lado das perdas, o Farmacêutico foi o que mais recuou, com o tombo de quase 35% da Grifols, depois da equipa de gestão ter dado Outlook de cash-flow. O setor tecnológico, que em teoria beneficia com a descida de juros, também esteve entre as principais perdas, penalizado com o tombo de quase 40% da AMS Osram, que viu um dos seus principais projetos cancelados”, pode ler-se na mesma análise.

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