Banco liderado por Miguel Maya valorizou 27,4% no último ano. Revisões em alta dos price-targets pela Jefferies e pela Alantra levaram a forte subida na quinta-feira.
As ações do BCP fecharam a sessão de quinta-feira a disparar 8,34% para 0,3560 euros, isto apesar de terem entrado em ex-dividendo na véspera. O BCP brilhou assim no PSI e no índice europeu Stoxx600, ao atingir o maior ganho diário desde novembro de 2022. No espaço dos últimos 12 meses, o banco liderado por Miguel Maya valorizou 27,4%.
A explicar a subida estão os price-targets de casas de investimento, após os fortes resultados que o banco apresentou no primeiro trimestre de 2024, com uma subida de 8% para 234,4 milhões de euros. Além disso, no ano passado o BCO viu os lucros quadruplicarem para 856 milhões de euros, devido à forte melhoria da margem financeira num contexto de subida das taxas de juro, que tem beneficiado o conjunto do sector.
Foi neste contexto que, esta quinta-feira, uma nota da Jefferies quase duplicou o preço-alvo das ações do BCP para 0,48 euros por ação, incorporando um upside de 44%. O banco de investimento diz mesmo “BCP é a jóia da coroa”, e passou a recomendar a “compra” das ações.
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