Brinde extra não convence reformados: "Não é com €100 a €200 que vamos resolver” o problema das magras pensões

1 mes atrás 52

Os representantes dos reformados mostram-se insatisfeitos com o suplemento anunciado esta quarta-feira pelo primeiro-ministro. Lembram que este suplemento é inferior ao atribuído pelo anterior Governo e pedem aumentos definitivos no valor das magras pensões, de forma estrutural, em vez de medidas conjunturais.

Maria do Rosário Gama, da APRE, lembra à SIC Noticias que em 2023 os pensionistas receberam um extra de meia pensão. Quem tinha 600 euros recebeu 300. “Agora, vai receber 150 euros”. Outra diferença é que, na altura, foram abrangidos todos os reformados, e, agora, só serão alguns - quem ganha até 1527,78 euros.

Do lado do MURPI também de ouvem críticas. “Não é com 100 a 200 euros que vamos resolver” o problema das baixas pensões, diz Isabel Gomes. O movimento reclama um aumento de 7,5% no valor base, e não subsídios esporádicos.

João Duque, economista, diz que distribuir subsídios pelos reformados é "cartilha que tem sucesso", isto é, dá dividendos políticos. E estima que a medida custe entre 300 e 400 milhões de euros.

Ler artigo completo