CAN2023: Nigéria de Peseiro vence, Egito de Vitória empata e Salah sai lesionado

7 meses atrás 66

Pelo caminho é quase certo que ficará a Guiné-Bissau, derrotada por 4-2 pela Guiné Equatorial, enquanto o Egito, treinado por Rui Vitória, continua sem ganhar e, após o 2-2 de hoje com o Gana, terá de dar tudo por tudo na terceira e última jornada da fase de grupos.

O sempre favorito Egito, ou não fosse a seleção de melhor palmarés continental, soma segundo empate no Grupo B e novamente por 2-2, depois de já ter sido travado por Moçambique, que só jogará na sexta-feira, contra Cabo Verde.

As contrariedades são por demais evidentes para a seleção dos 'faraós', que perderam por lesão a estrela Mohamed Salah, pouco antes do intervalo, magoado nos posteriores da coxa esquerda.

A inesperada 'baixa' soma-se a um evidente fio de jogo fraco e a erros claros, a dar a entender que não será fácil a passagem aos 'oitavos', com o último jogo, contra os 'tubarões azuis', a ser decisivo.

Mohammed Kudus, médio do West Ham, marcou hoje os dois golos do Gana, aos 45+3 e aos 71, enquanto os golos dos pupilos de Vitoria foram apontados por Omar Marmoush (69) e Mostafa Mohamad (74).

Com contas ainda por acertar, após o jogo de sexta-feira, Cabo Verde comanda o grupo, com três pontos, mais um do que Egito e dois do que Moçambique e Gana.

Para o grupo A, uma falta de Diomande, jogador do Sporting, esteve na origem do penálti que deu a vitória da Nigéria sobre a Costa do Marfim, por 1-0.

Diomande tocou na perna de Victor Osimhen na área costa-marfinense, aos 54 minutos, com o lance a ser sancionado com grande penalidade, convertida aos 55 minutos por Troost-Ekong, estabelecendo o resultado final de um jogo muito equilibrado, que deixa o grupo ainda em aberto.

A Nigéria, treinada pelo português José Peseiro, passa a ter quatro pontos, tal como a Guiné Equatorial, que mais cedo vencera a Guiné-Bissau, por 4-2.

Com três pontos, a anfitriã do torneio, a Costa do Marfim, depende apenas de si para chegar a um dos dois primeiros lugares, que garante logo o apuramento para os oitavos de final, já que vai jogar contra os 'djurtus', a seleção mais fraca do grupo e que ainda não pontuou, estando perto da eliminação.

No 'onze' da Nigéria também entrou um jogador que alinha na Liga portuguesa de futebol, o lateral-esquerdo Zaidu, do FC Porto, que foi titular, substituído aos 80 minutos.

Sem surpresas, a Costa do Marfim foi mais dominadora a meio-campo, mas a experiente Nigéria soube suster a pressão da equipa anfitriã, muito apoiada pelos cerca de 50 mil espetadores no estádio Alassane Ouattara.

Tudo se resolveu por um pormenor 'mínimo', um toque de Diomande sobre Osimhen, o possante avançado do Nápoles. No remate do penálti, o capitão William Troost-Ekong atirou forte e ao centro, a apostar na deslocação do guarda-redes.

O jogo foi intensamente disputado, mas sem reais ocasiões de golo, com ambas as equipas a falharem em termos de finalização, quase sem remates enquadrados.

Quanto à Guiné-Bissau, perdeu por 4-2 diante da Guiné-Equatorial e fica com a possibilidade de apuramento para a fase seguinte francamente comprometida.

Esta foi a segunda derrota consecutiva depois de, no jogo inaugural da prova, terem sido batidos pela anfitriã Costa do Marfim por 2-0.

O 'carrasco' da seleção lusófona foi Emilio Nsue, capitão da Guiné-Equatorial, que marcou três dos quatro golos, aos 21, 51 e 61 minutos, naquele que foi o primeiro 'hat-trick' na presente edição da CAN, enquanto o avançado Josete Miranda, aos 46, anotou o outro tento da sua equipa.

A Guiné-Bissau ainda tinha conseguido levar o encontro empatado para o intervalo, depois de Esteban Orozco ter marcado na própria baliza, aos 37, anulando a vantagem conquistada pela Guiné Equatorial, aos 21, por Nsue. Zé Turbo, em cima dos 90, reduziu para a Guiné-Bissau.

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