A plataforma que congrega as estruturas sindicais da PSP e associações da GNR demarca-se destes protestos e da carta, referindo que vão ter início na segunda-feira as negociações no Ministério da Administração Interna para a atribuição de um suplemento de missão, idêntico ao da PJ.
Questionado pelos jornalistas sobre esta carta, o diretor nacional da PSP alegou que desconhece a missiva com duas páginas, sustentando que "tudo o que seja ações que possam pôr em causa a segurança das pessoas e de Portugal" o deixam "naturalmente preocupado".
Sobre o conteúdo e termos utilizados na carta, José Barros Correia frisou que "não é postura de polícia".
"Estou convencido que isso não vai acontecer, eu acredito nos homens e nas mulheres que estão da PSP. As pessoas que estão na polícia são responsáveis e naturalmente terão um comportamento adequado", disse, à margem da cerimónia comemorativa do 17.º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O diretor da Polícia de Segurança Pública destacou também "o sentido de responsabilidade e missão que os polícias têm" e referiu que não sente no dia a dia que os elementos da PSP estejam desmotivados.
c/ Lusa