Carvalhal: «Jogo altamente ingrato: sofremos uma derrota quando devíamos ter ganho»

2 horas atrás 22

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota (1-2) frente ao Bodo / Glimt, em jogo da Liga Europa:

«Foi um jogo altamente ingrato para nós, na minha opinião merecíamos claramente a vitória. Entrámos bem no jogo, tivemos oportunidades para marcar e condicionámos o adversário, que não é fácil. Justificava-se chegarmos ao intervalo por cima, a vencer o jogo. Entrámos logo bem na segunda parte, depois acabámos por sofrer o golo numa transição. Houve reação, reagimos bem, conseguimos o empate, aparece depois a expulsão três minutos depois, alguma infantilidade como o Niakaté é expulso, já tem amarelo e podia ter segurado mais. Jogar com dez teve importância, mas onze contra dez conseguimos suster o adversário e tivemos quatro oportunidades claras. Há um canto, a equipa não está bem posicionada, os jogadores pensavam que tinha acabado e sofremos uma derrota quando devíamos ter ganho».

[Desatenção aceitável?] «São sempre situações difíceis de controlar numa dinâmica de grupo, em treino. São situações que dizem respeito à emoção dos jogadores, ao que temos a fazer. Temos de trabalhar nos erros, mas também no que fizemos de bom. Como adepto estou desapontadíssimo com o resultado, como treinador tenho de ver as coisas boas. No cômputo geral, analisado friamente, acho que demos um passo em frente, mas as desconcentrações não são permitidas neste nível».

[Como é que olha para a Liga Europa?] «Vamos olhar para os jogos todos para os tentar ganhar e para chegar à fase seguinte. Não vamos abandonar a competição, são oito jogos, estão cumpridos três».

[Moutinho e Zalazar compatíveis?] «Estancaram as transições do adversário enquanto tiveram energia, estiveram bem na primeira parte os dois. Foi notório, e aceitável, a quebra física, dadas as paragens que tiveram, daí as substituições. São dois jogadores que se complementam bem, fazendo o mix certo entre as capacidades de um e de outro a equipa tem equilíbrio».

[Assobios ao André Horta] «Obviamente que não gosto. Teve um período que não foi bom, mas toda a gente erra, eu também erro. O que temos de fazer é reagir ao erro, fazendo as coisas certas. O André, depois do que aconteceu, teve uma reação muitíssimo boa ao trabalho. Tem trabalhado muito bem e naturalmente entrou em campo o verdadeiro André que queremos. Espero que as pessoas percebam que todos erramos».

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