Casal morto a tiro era apoiante do Chega e foi candidato pelo partido em Alenquer

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André Ventura considera que não se deve descartar hipótese de o crime ter sido motivado por questões políticas.

Correio da Manhã 19:36

André Ventura confirmou, esta sexta-feira, que o casal morto a tiro no Bairro do Vale, em Lisboa, era apoiante do chega e que foi, inclusive, candidato pelas listas do partido para a Assembleia Municipal de Alenquer. A informação foi avançada aos jornalistas na Assembleia da República. 

O presidente do Chega disse que não tem qualquer evidência de que o homicídio de Bruno Neto e Fernanda Júlia tenha sido motivado por questões políticas, mas referiu que a hipótese não deve ser descartada. 

André Ventura alegou que "nos últimos dias e últimas semanas" o seu partido tem sido "alvo permanente de ameaças, quer com origem nas redes sociais ou em contactos de natureza digital" e acrescentou que o partido vai contactar a PJ para "garantir que tem toda a informação disponível para perceber as motivações deste homicídio e o que levou a que esta circunstância acontecesse e porque é que a narrativa deste homicídio se está a politizar".

Na terça-feira, uma discussão fútil relacionada com o atendimento do barbeiro, Carlos Pina, terá estado na origem do triplo homicídio. Carlos foi assassinado com um tiro na cabeça, dentro do seu estabelecimento, porque Fernando quereria passar à frente de outros clientes e não aceitou um não como resposta.

Já na rua, quando se preparava para colocar-se em fuga, o homem também atingiu mortalmente o taxista Bruno Neto e Fernanda Júlia com tiros na cabeça, eventualmente para que estes não viessem a identificá-lo. Testemunhas dizem que o casal ainda tentou fugir, mas sem sucesso. Fernanda estava grávida de três meses.

Apesar de ainda respirarem quando os primeiros moradores chegaram ao local, os ferimentos foram fatais e os bombeiros não os conseguiram salvar. O casal deixa órfã uma menina.

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