Caso das gémeas. Advogado dos pais pede audição à porta fechada

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Caso das gémeas

28 jun, 2024 - 14:53 • Filipa Ribeiro

Wilson Biscalho é ouvido esta tarde na Comissão Parlamentar de Inquérito. Depois de uma intervenção inicial aos orgãos de comunicação social portugueses e a alguns deputados, pediu que a audição não fosse transmitida, mas partidos votaram contra.

(Em atualização)

O advogado do pais das gémeas tratadas no Hospital Santa Maria, em Lisboa, invoca o "sigilo profissional" a que está obrigado para dizer que não pode responder a algumas questões da Comissão Parlamentar de Inquérito. Wilson Bicalho acabou por pedir que a audição decorra à porta fechada.

"Visto que as imagens são recortadas e utilizadas nos órgãos de comunicação social de forma desumana invoco o artigo 15º e oponho-me à transmissão desta sessão", disse.

O pedido acabou rejeitado pelos grupos parlamentares que votaram contra a não transmissão da sessão.

Na intervenção inicial, Wilson Bicalho acusou ainda os deputados portugueses de “jogos de bastidores” e de terem confrontado” cobardemente” a mãe das gémeas na audição da passada sexta feira.

O advogado dá como exemplo os documentos mencionados na audição anterior que diziam que o pedido da mãe das crianças para ter acesso a um medicamento no Brasil, teria entrado na justiça a 26 de agosto de 2019, quando os documentos reais mostram ue deu entrada a 17 de setembro desse ano. Acrescentando que em Portugal, o processo para ter acesso ao Zolgensma data 10 de dezembro de 2019. “A consulta aconteceu a 5 de dezembro e no dia 10 ainda tentava o acesso ao medicamento”, disse.

Depois de críticas dos grupos parlamentares sobre os adjetivos utilizados pelo advogado, Wilson Bicalho acaba por pedir desculpa à comunicação social.

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