O sindicato Times Tech Guild, que também representa analistas de datos que trabalham para o diário nova-iorquino, decidiu começar a greve nestes dias em que a informação assume uma particular relevância, depois de ter negociado com a empresa até à última hora de domingo, sem conseguir alcançar um acordo.
Entre as pretensões está a inclusão de uma cláusula de proteção de despedimentos sem justa causa, um aumento de salários e uma política de igualdade de géneros, desde logo na remuneração.
Em resultado, a partir de hoje passará a haver protestos diários frente à sede da empresa, a começarem às 09.00 da manhã.
Estas polémicas sindicais afetam o prestígio de um dos meios mais reputados do mundo, mas que já em novembro último viu milhares de apoiantes da causa palestiniana protestarem na sua sede, criticando a posição favorável a Israel na guerra com o Hamas e a destruição da Faixa de Gaza.
Este conflito, a par de outras coberturas, como a das pessoas transgénero, também provocou a rescisão de contrato por parte de redatores e colunistas.
As ações da empresa do título nova-iorquino estão a cair 6,7%.
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