CEO da Ryanair próximo de garantir prémio de 100 milhões de euros

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Plano de incentivos que beneficiam Michael O’Leary estava originalmente previsto para expirar no próximo ano mas foi ampliado em dezembro do ano passado até 2028. Saiba o que está na base deste prémio ao CEO da Ryanair.

O CEO da Ryanair, Michael O’Leary, está próximo de assegurar um prémio de 100 milhões de euros caso as ações da companhia aérea continuem a subir, de acordo com informação avançada pelo Financial Times e Bloomberg.

De acordo com o plano de prémios da companhia aérea low cost para 2019, Michael O’Leary pode garantir este prémio de 100 milhões de euros caso os títulos da companhia irlandesa mantenham uma avaliação de 21 euros durante 28 dias consecutivos, avança a imprensa económica internacional. O pagamento seria feito na forma de opções de compra de 10 milhões de ações a 11,12 euros cada.

Note-se que as ações da empresa, que ganhou mais de 50% este ano, ainda não não alcançaram esse nível, tendo fechado na sexta-feira com uma avaliação recorde semanal de 18,84 euros.

No entanto, os analistas estão otimistas relativamente a um aumento na avaliação dos títulos da Ryanair e espera-se mesmo que estas ações atinjam o preço de 24,10 euros nos próximos 12 meses, segundo dados recolhidos pela Bloomberg.

O plano de incentivos que beneficiam Michael O’Leary estava originalmente previsto para expirar no próximo ano mas foi ampliado em dezembro do ano passado até 2028, de acordo com informação avançada pelo Financial Times, altura em que as ações da companhia estavam abaixo dos 13 euros.

A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair obteve um lucro líquido de 2.180 milhões de euros no primeiro semestre fiscal (abril-setembro), 59% mais que no mesmo período do ano passado, quando ganhou 1.370 milhões, anunciou a empresa em novembro.

A Ryanair atribui a recuperação dos lucros ao “elevado desempenho” alcançado durante a Páscoa no primeiro trimestre, bem como ao tráfego de passageiros no verão, que registou “valores recorde”, e ao aumento dos preços dos bilhetes, que “compensou os custos de combustível” na primeira metade do ano fiscal, ano que terminará em 31 de março de 2024.

A companhia aérea, líder europeia no setor dos voos económicos, destacou, em comunicado, que as suas receitas aumentaram 30% para 6,16 mil milhões de euros no mesmo período, durante o qual transportou 105,4 milhões de passageiros (+ 11%).

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