O banco central da China decidiu cortar o montante que os bancos têm de ter de reserva, o que vai permitir libertar até perto de 139 mil milhões de dólares.
O banco central da China vai cortar o montante que os bancos têm de ter de reserva a partir do início de fevereiro, numa tentativa por parte das autoridades chinesas de apoiar a economia que atravessa uma recuperação frágil perante a queda dos mercados acionistas.
De acordo com a “Reuters”, Pan Gongsheng, governador do Banco Popular da China, afirmou esta quarta-feira numa conferência de imprensa que vai cortar o rácio de requisitos de reserva para todos os bancos em 50 pontos base, o que vai permitir libertar até um bilião de yuans ((139,45 mil milhões de dólares) no mercado.
A maior economia do mundo está a tentar recuperar, numa altura em que está a ser penalizada por uma crise no mercado imobiliário, riscos associados à dívida do poder local e por uma procura fraca a nível global, o que pesa no sentimento dos investidores.
De acordo com a “Reuters”, este corte nas reservas dos bancos é o maior desde dezembro de 2021. “É um sinal de que o banco central vai manter uma política monetária expansionista este ano”, afirma Xu Tianchen, economista sénior da Economist Intelligence Unit.