Comércio a retalho contrai na zona euro e UE em abril. Portugal entre as maiores subidas

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Portugal sentiu um dos maiores aumentos da zona euro no comércio a retalho no mês de abril, na ordem dos 1,7%. Ainda assim, ficou atrás de países como Eslováquia (2,4%), Bulgária e Áustria (ambos 1,9%). Em termos homólogos as vendas a retalho mantiveram-se estáveis na zona euro e verificaram uma ligeira descida de 0,1% na União Europeia.

O volume de vendas no comércio a retalho verificou uma descida de 0,5% na zona euro e 0,6% na União Europeia (UE) em abril, contrariando os aumentos registados em março de 0,7% e 0,6%, respetivamente, segundo os dados revelados pelo Eurostat esta quinta-feira.

Na zona euro, observaram-se diminuições de 0,5% para os produtos alimentares, bebidas e tabaco, de 0,1% para os produtos não alimentares (exceto combustíveis automóveis) e de 2,2% para os combustíveis automóveis em lojas especializadas.

Já na União Europeia, o volume de vendas no comércio a retalho caiu 0,9% para os produtos alimentares, bebidas e tabaco, mantendo-se estável para os produtos não alimentares (exceto combustível automóvel) e descendo 2,0% para o combustível automóvel em lojas especializadas.

Entre os Estados-membros para os quais existem dados disponíveis, as maiores diminuições mensais foram registadas na Letónia (-3,3%), Chipre (-3,1%) e Dinamarca (-2,7%), enquanto os aumentos mais elevados foram registados na Eslováquia (+2,4%), Bulgária e Áustria (ambos +1,9%) e Portugal (+1,7%).

Em termos anuais, o volume de vendas no comércio a retalho mantiveram-se estáveis na zona euro e verificaram uma ligeira descida de 0,1% na União Europeia.

Neste período, o volume do comércio a retalho na zona euro diminuiu 0,5% para os produtos alimentares, bebidas e tabaco, tendo aumentado 0,4% para os produtos não alimentares (exceto combustíveis automóveis) e subido 0,3% para os combustíveis automóveis em lojas especializadas.

Por sua vez, na UE observou-se uma descida de 0,1% para os produtos alimentares, bebidas e tabaco, um aumento de 0,1% para os produtos não alimentares (exceto combustível automóvel), mantendo-se estável para o combustível automóvel em lojas especializadas.

Entre os Estados-membros para os quais existem dados disponíveis, as maiores diminuições anuais foram registadas na Polónia (-7,3%), Bélgica (-5,8%) e Estónia (-4,9%), tendo os aumentos mais elevados sido observados na Bulgária e Roménia (ambas +9,8%), Croácia e Eslováquia (ambas +8,6%) e Luxemburgo (+7,3%).

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