Durante a madrugada desta segunda-feira, mais especificamente pelas 5h11, sentiu-se, em múltiplas cidades de Portugal Continental, um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter, o mais forte dos últimos 55 anos. Trata-se de um fenómeno pouco comum e, apesar do abalo não ter causado danos pessoais ou materiais, conseguiu deixar muitos assustados.
É importante, nestas alturas, recordar a necessidade de estar informado e preparado para agir em situações de emergência, sem entrar em pânico.
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Tendo isso em conta, o Lifestyle ao Minuto falou com Tânia Correia e, segundo a psicóloga, é importante realçar que "o medo é necessário, o pânico não".
Porquê? De acordo com a especialista, "o medo é adaptativo", ou seja, nestes casos "é um medo que permite ter reações rápidas e fazer uma leitura rápida da situação". Isto significa que "o medo permite ir buscar informação de uma forma altamente eficaz".
Explica também que o pânico é o resultado da "sensação de perda de controlo", por isso, "quanto mais sentirmos que temos algum controlo sobre a situação, mais regulados e serenos estaremos". "Para não entrarmos em pânico precisamos de ter algum conhecimento."
Para conseguir recuperar a sensação de controlo deve estar "munido de informação", incluindo "como agir, para onde me dirigir e que processos existem". Também ajuda, "eventualmente, ter alguma coisa preparada a pensar em situações deste género, como uma espécie de kit, sem alarmismo, obviamente".
Basicamente ter um "plano estruturado, mas flexível, ajuda a aumentar a sensação de controlo e ao sentir algum controlo vou entrar menos em pânico".
[Notícia em atualização]
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