Comunidade internacional intensifica pressão sobre Israel

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África do Sul, líder atual dos BRICS, considera a hipótese de retirar a cidadania nacional aos judeus sul-africanos que se juntaram ao exército israelita. O Egipto lidera nova ronda de negociações.

O governo sul-africano pode processar cidadãos que se juntaram ao exército israelita e pondera a possibilidade de lhes retirar a cidadania de sul-africana, anunciou esta semana o governo do país – que neste momento lidera o conjunto dos BRICS. E é exatamente essa liderança (rotativa) que confere à decisão um caráter de maior intensidade institucional. O grupo – para onde estão a convergir diversos países do chamado Sul Global, do Médio Oriente e da América do Sul – está na linha da frente da intensificação da pressão sobre Israel para que pare com a guerra e regresse à mesa das negociações.

A outra ‘testa de ponte’ da pressão internacional é a ONU – onde os debates sobre resoluções do Conselho de Segurança continuam a percorrer o seu penoso ‘’calvário’ até serem finalmente vetadas pelos Estados Unidos. Mas até nesta frente – e por muito que a organização liderada por António Guterres fique sempre refém dos seus próprios mecanismos internos – os analistas têm chamado a atenção para que até os países mais intimamente fidelizados com as decisões dos Estados Unidos, quaisquer que elas sejam, estão a assumir reservas. Isso mesmo sucedeu com o Reino Unido e com o Canadá, que deixaram de acompanhar o sentido de voto dos norte-americanos no que tem a ver com Israel, preferindo agora o ‘refúgio’ da abstenção.

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