Conflito político obriga River Plate a ginástica para chegar à Venezuela

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Na próxima terça-feira, River Plate e Deportivo Táchira medem forças, no primeiro encontro da fase de grupos da Libertadores. A deslocação vai ser mais complicada que o habitual, nem tanto pelo encontro em si, mas pela viagem que los millonarios vão fazer até à Venezuela.

Para se explicar a situação, é necessário dar-se o devido contexto político: Nicolás Maduro é presidente da Venezuela desde 2013, identificando-se como de esquerda. Na Argentina, Javier Millei assumiu recentemente a presidência do país, sendo politicamente o oposto do presidente venezuelano.

Ambos têm vivido em conflito, trocando críticas públicas, o que deteriorou as relações entre os dois países. Devido a isso, a Venezuela fechou o seu espaço aéreo à Argentina, pelo que o River Plate terá de fazer uma viagem enorme.

O clube vai partir de Buenos Aires de avião, numa viagem até Cúcuta, cidade colombiana que faz fronteira com a Venezuela, que durará nove horas no mínimo - tempo parecido a um voo direto para Caracas. Daí, vão seguir de autocarro até San Cristóbal, a localidade onde se situa o estádio do carrusel aurinegro. Esta segunda viagem tem uma duração de cerca de hora e meia.

Esta situação foi comentada, com ironia à mistura, por Leonardo Ponzio, antigo capitão do River: «Temos uma viagenzinha...Vamos à Europa e voltamos. Não poder ir de avião até à Venezuela, não podes aterrar, nada.»

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