Controlos de fronteira pós-Brexit vão custar 470 milhões por ano às empresas britânicas

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Os planos para se avançar com o controlo de bens vindos da União Europeia enfrentam “problemas significativos”, incluindo falta de inspetores, avança a entidade responsável por supervisionar a despesa pública no Reino Unido.

Os controlos de fronteira no pós-Brexit vão custar 470 milhões de libras por ano às empresas britânicas, de acordo com informação avançada pela National Audit Office (NAO), responsável por supervisionar a despesa pública.

Os planos para se avançar com o controlo de bens vindos da União Europeia enfrentam “problemas significativos”, incluindo falta de inspetores, refere a NAO, citada pelo “The Guardian”.

O relatório divulgado por esta entidade refere que há dificuldades no recrutamento e formação para se avançar com o controlo de fronteiras, com o governo a admitir que as autoridades “não terão todos os colaboradores necessários desde o primeiro dia”.

O Reino Unido afirma que espera ter a o controlo “de fronteira mais eficaz do mundo” até 2025, mas os responsáveis por supervisionar a despesa pública dizem que a estratégia não tem um “calendário claro e um plano de execução” dentro do governo, definindo o papel que cada departamento vai desempenhar.

“A saída do Reino Unido da União Europeia criou uma mudança em grande escala nos acordos de circulação de bens nas fronteiras. No entanto, mais de três anos depois de terminar o período de transição, ainda não é claro quando é que estes controlos estarão totalmente implementados”, afirma Gareth Davies, responsável da NAO.

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