O primeiro-ministro demissionário, António Costa, defendeu, esta quinta-feira, que o governo procedeu à compra de ações dos CTT "por cautela e bom senso" e garantiu que o negócio "não foi mantido em segredo".
"Não foi mantido em segredo porque os CTT são uma empresa cotada e as ações foram compradas em bolsa. Forma mais pública não há", disse, em declarações aos jornalistas, em Lisboa, acrescentando que apenas a "intenção do Estado em comprar" não foi tornada pública.
E justificou: "No dia em que o Estado anunciasse que pretendia comprar ações nos CTT, as ações dos CTT começavam a aumentar o preço e aquilo que teríamos de pagar pela compra das ações seria muito superior àquilo que tivemos de pagar".
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