Custos com a casa aumentam procura por outros créditos pessoais

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O montante de novos contratos de crédito ao consumo cresceu, em termos homólogos, 9% entre janeiro e julho, para um recorde de 4,85 mil milhões de euros, com as famílias portuguesas a procurarem mais crédito pessoal para fazer face a outras despesas além da casa, avança esta terça-feira o Jornal Económico. 

Esse aumento reflete a subida das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE), com impacto nas taxas Euribor, e a diminuição dos orçamentos familiares para cobrir outras despesas. O aumento deu-se sobretudo à boleia do setor automóvel, enquanto o crédito pessoal para as finalidades de educação, saúde e energias renováveis recuou 0,8% para 79,6 milhões de euros.

"Por terem de canalizar um valor mais elevado para o crédito da casa, há outros custos do dia-a-dia que já não são suportados pelo salário e as famílias têm de recorrer a crédito", afirma Duarte Gomes Pereira, secretário-geral da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC). Já a taxa de crédito malparado nos empréstimos ao consumo situa-se, atualmente, nos 2,6%, a taxa mais baixa em mais de 20 anos.

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