Da “necessidade de audição parlamentar” a “uma nova PIDE”: Conheça as reações à entrevista da PGR

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Chega e Iniciativa Liberal pronunciaram-se sobre a entrevista de Lucília Gago à RTP. À esquerda, houve reações do Bloco de Esquerda e do PCP.

A Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, concedeu uma entrevista à RTP que motivou diferentes reações por parte das forças políticas em Portugal . Há quem fale de “uma nova PIDE” e há quem lembre a “necessidade de audição parlamentar”. Saiba como reagiram os partidos.

O presidente do Chega, André Ventura, sublinha que a entrevista mostra que a justiça se sentiu “condicionada e sequestrada” e afirma que se quer passar a ideia de que há “uma nova PIDE”.

Além disso, Ventura realça que, se existe uma “campanha orquestrada” contra o Ministério Público, “significa que os próprios membros sentiram que o poder político se juntou ou se articulou para causar pressão, dano, para tentar condicionar a justiça”.

Por sua vez, o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, apontoa que Lucília Gago terminou a sua entrevista “com a teoria do golpe de Estado” ao anterior governo e defendeu que política e justiça devem entrar numa “fase nova de respeito mútuo”.

À esquerda, o líder parlamentar do BE salienta que a PGR deve esclarecer a quem se referia quando declarou que há uma “campanha orquestrada” contra o Ministério Público.

“Quem são? De que forma é que essa campanha se traduz? De que forma é que há condicionamento à atuação do Ministério Público? Qual é o condicionamento?”. Estas são algumas das questões lançadas por Fabian Figueiredo.

Do lado do PCP, o deputado António Filipe é da opinião que a entrevista dada por Lucilia Gago “peca por tardia”, mas assegurou que não substitui a audição no parlamento.  “Esta entrevista não anula a necessidade da audição parlamentar, até porque há aspetos que não foram abordados sequer, designadamente a questão do segredo de justiça, e há outros que vale a pena procurar elucidar melhor, designadamente a questão de saber se não há um limite para que qualquer cidadão seja submetido a escutas telefónicas, ou se o cidadão pode estar permanentemente sob suspeita e até quando”,

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