Daniel Sousa sobre novo desafio europeu: «Servette tem outra qualidade individual»

2 meses atrás 44

Depois de ter passado com distinção a eliminatória com o Maccabi Petah Tikva, o Sp. Braga defronta agora o Servette, recebendo os suíços nesta quinta-feira. Na antecâmara ao duelo na Pedreira, aprazado para as 20h30, Daniel Sousa está consciente do valor do adversário e deixa uma garantia sobre Banza e uma possível transferência: "Não chegou uma proposta aceitável".

Que adversário espera?
"O Servette tem histórico na Suíça, tem feito bons campeonatos, lutou pelo título até às últimas jornadas, tem crescido internamente, é uma equipa experiente, com rotinas que vêm de trás. Tudo isso faz com que haja rotinas de trás e que são difíceis de contrariar. Jogar primeiro em casa ou fora… Temos de ganhar os jogos todos, sabendo que temos de vencer o jogo de amanhã, seja qual for o adversário. Eliminatória a duas mãos e levar um resultado positivo para a segunda-mão é sempre importante."

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Qualidade do Servette
"Tem qualidade no meio-campo, jogadores experientes, distintos, internacionais dos seus países, atacam bem os espaços, tem jogadores rápidos e tem uma mobilidade no meio-campo, que também é forte no contra-ataque e, de bola parada, tem situações que estão trabalhadas. Há um conjunto de rotinas que já vêm de trás. Temos de estar muito concentrados para vencer."

Conta com Banza?
"A indicação que tenho do presidente é que não chegou uma proposta aceitável para o padrão que tenha atingido o exigido. É um jogador extraordinário, conto com ele, tem qualidades mais do que comprovadas e conto com ele enquanto cá estiver."
 
Campeonato começa já no domingo. Pondera uma gestão?
"É uma questão que estamos a ter. Pela quantidade de jogos, temos de fazer uma gestão desde já, pois a quantidade de jogos que possamos ter é, de facto, elevada. Até dezembro podemos ter um número de jogos incrivelmente alto. Isso leva a uma gestão e que tem as suas condicionantes. Jogar quinta/domingo e, correndo bem as coisas como queremos, vai ser assim até final do ano."

Etapa mais difícil?
"É uma etapa não diria mais difícil, mas diferente. Havia uma insegurança do primeiro jogo que estava presente, o adversário agora tem outra qualidade individual e é, por isso, uma etapa mais difícil. Sabemos das nossas qualidades e vamos usá-las a nosso favor. Temos de estar compactos e saber que o Servette nos vai colocar dificuldades."

Não seguir na Liga Europa será um objetivo falhado?
"De certa forma, sim. Estamos obrigados a ganhar, seja este ou no domingo. Está inerente a este clube, até nas infraestruturas que nos oferecem para chegar a objetivos grandes."

Prioridade ao ataque ou a não sofrer?
"Temos de marcar mais do que sofrer. A eficácia é sempre melhor porque temos de fazer mais golos para ganhar. Se pegarmos nestes dois últimos jogos sabemos que temos de melhorar. É um caminho longo, mas será sempre um tema marcar ou sofrer. Não sofrer terá de ser uma situação normal e não um foco."

Reforços
"Precisamos de continuar a trabalhar porque há coisas que são melhoráveis. O mercado está aberto e, se houver saídas, temos de analisar e temos de ver se o que temos é suficiente, numa época que vai ser longa. Vamos precisar de toda a gente e de forma contínua", terminou.

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