Demissão em caso de derrota nas europeias? Isso é "para rir", responde Montenegro

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09 jun, 2024 - 20:14 • Lusa

Primeiro-ministro e líder do PSD saúda diminuição da abstenção nas eleições europeias deste domingo.

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O presidente do PSD, Luís Montenegro, saudou este domingo a diminuição da abstenção comparativamente às últimas eleições europeias, considerando que é "uma homenagem que os portugueses prestam à política" e a todos os que nela participam.

Ao chegar pouco depois das 19h00 ao hotel no centro de Lisboa onde a AD (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM) vai acompanhar a noite eleitoral, Luís Montenegro disse aos jornalistas que "quer nas eleições legislativas, quer agora nas eleições europeias, os portugueses participaram mais do que aquilo que tinham feito anteriormente".

"Isso é também uma homenagem que os portugueses prestam à política, aos políticos de todos os partidos, a todos os partidos políticos, a todos aqueles que se dedicam a esta missão de representar o povo português", considerou.

Na opinião do também primeiro-ministro, que chegou ao hotel acompanhado da mulher, "é importante que, por um lado, a política receba essa confiança dos cidadãos e, por outro lado, que os cidadãos também recebam motivos dos políticos para poderem participar".

Questionado sobre se se demitirá caso a AD tenha um mau resultado nas eleições europeias, Luís Montenegro disse que se tratava de uma pergunta "para rir".

"Isso não está em cima da mesa, essa pergunta não faz sentido", frisou.

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À chegada ao hotel, Montenegro começou por saudar os portugueses que se dirigiram às mesas de voto "para exercer o seu direito de voto, fazendo baixar a taxa de abstenção", e depois agradeceu "a toda a máquina eleitoral" que permitiu as inovações verificadas nesta votação.

"Hoje demos uma demonstração da nossa capacidade de inovar, de aproveitar a tecnologia para facilitar a participação cívica e política dos cidadãos", considerou.

O líder da PSD agradeceu a todos os que, na secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, "prepararam, ao longo do último ano, este momento", e também às autarquias.

"Quer as câmaras municipais, quer as juntas de freguesia, foram essenciais para poder gerir uma operação que era altamente problemática, para não dizer - e posso dizê-lo agora - que era também muita arriscada. Mas valeu a pena", sublinhou.

Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro votam hoje para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

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