Depósitos registam maior taxa de variação anual desde outubro de 2022

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Os números do Banco de Portugal revelam que os depósitos das famílias cresceram 6,7% em junho, o que corresponde à maior taxa de variação anual desde outubro de 2022.

Os depósitos das famílias cresceram 6,7% em junho, face ao mesmo período do ano passado, o que corresponde à maior taxa de variação anual desde outubro de 2022, mostram dados do Banco de Portugal divulgados esta quinta-feira.

Os números do regulador revelam ainda que o stock de depósitos de particulares totalizava 186,7 mil milhões de euros no final de junho, mais 2,4 mil milhões de euros do que em maio de 2024.

Já o stock de depósitos das empresas totalizava, no final de junho, 65,8 mil milhões de euros, mais 100 milhões de euros do que em maio de 2024. Isto traduz um crescimento anual de 2,8%, o mais elevado desde fevereiro de 2023.

Por outro lado, os empréstimos para habitação apresentaram uma taxa de variação anual positiva pela primeira desde junho de 2023, revela o Banco de Portugal, naquele que foi um crescimento de 0,3% face ao mês homólogo.

Em cadeia, o stock de empréstimos para a compra de casa totalizou 99,7 mil milhões de euros, mais 300 milhões de euros do que em maio.

O montante de empréstimos ao consumo não se alterou relativamente a maio, mantendo-se nos 21,7 mil milhões de euros. Contudo, apresentou um aumento de 6,3% em relação a junho de 2023, diz o regulador.

Entre as empresas, o stock de empréstimos concedidos pelos bancos totalizava 72,8 mil milhões de euros no final de junho de 2024, mais 400 milhões do que no final de maio. Relativamente a junho de 2023, estes empréstimos decresceram 0,5%.

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