CTT vão financiar projetos de sustentabilidade

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Projetos de sustentabilidade concentram-se na proteção da natureza, nomeadamente organismos fluviais e florestas.

Os CTT puseram a votação pública quatro projetos de sustentabilidade, dois nacionais e dois internacionais. As votações decorrem até ao próximo dia 15 de outubro no site dos CTT.

Um projeto é de conservação dos organismos fluviais. Este é um projeto que visa preservar algumas das espécies de peixes de água doce mais ameaçadas no nosso país, promovendo ações de reprodução destas espécies e medidas de conservação do seu habitat para depois as devolver ao meio natural.

O segundo projeto nacional é de conservação dos bosques. Este projeto tem como objetivo criar e cuidar de bosques de espécies autóctones, árvores e arbustos originais da flora portuguesa, com vista à valorização destas espécies e à recuperação da floresta portuguesa.

A votação está ainda o projeto internacional: “Proteção do Pantanal – Serra do Amolar”. Esta proposta pretende proteger áreas no bioma Pantanal a partir da consolidação de um corredor ecológico entre a Serra do Amolar e o Parque nacional do Pantanal combatendo a desflorestação não planeada e ilegal da Serra do Amolar. Abrange uma parte representativa do ecossistema pantaneiro localizado na região do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, que tem cerca de 140,9 mil hectares e apresenta altos níveis de risco de desflorestação causado pela especulação fundiária associada à pecuária e à agricultura.

O outro vem da Indonésia e chama-se “Rimba Raya”. O projeto visa preservar e proteger a floresta tropical de Bornéu e promover a restauração da ocupação de turfeiras, habitats naturais de elevado valor biológico que desempenham um papel importante no sequestro de carbono. Abrange cerca de 64 mil hectares de floresta tropical de trufa nos quais é evitada a desflorestação para produção de óleo de palma. Esta é uma área rica em biodiversidade, na qual se identifica a presença do ameaçado orangotango de Bornéu e de muitas outras espécies em vias de extinção.

“Todos os anos os CTT – Correios de Portugal compensam as emissões carbónicas do Correio Verde apoiando dois projetos, um em Portugal e outro no estrangeiro”, diz a empresa liderada por João Bento.

A estratégia de sustentabilidade dos CTT até 2030, encontra-se alinhada com a ambição de limitar a subida da temperatura global a 1,5ºC. Assim, as emissões carbónicas produzidas ao longo da cadeia de valor, impossíveis de evitar, são integralmente compensadas através do apoio a projetos pré-selecionados que apresentam benefícios ambientais, nomeadamente no combate às alterações climáticas e na promoção da biodiversidade, e também sociais, como a geração de emprego e a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais.

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