Discurso de Kamala Harris foi assertivo, diz o socialista Bruno Gonçalves

1 mes atrás 68

23 ago, 2024 - 09:50 • João Cunha , Olímpia Mairos

Kamala Harris aceitou a nomeação para candidata democrata às presidenciais e prometeu ser uma “presidente para todos os americanos”, durante o discurso histórico em que se tornou na primeira mulher afro-indiana-americana a ser nomeada.

O eurodeputado socialista Bruno Gonçalves, que também é secretário-geral da União Internacional de Juventudes Socialistas e que acompanhou a Convenção Nacional Democrata, em Chicago, considera que o discurso de Kamala Harris foi assertivo e com três pontos essenciais.

“Primeiro sobre os pilares fundamentais do avanço, dos direitos, de visão de futuro da América que os melhores dias ainda estavam estão por vir. O segundo do alerta da importância desta eleição não só para a América, com o risco da eleição de Donald Trump significar um retrocesso nos direitos sociais e cívicos, mas também para o mundo. E um terceiro ponto para o fim da guerra na Ucrânia, mas sobretudo para o fim da guerra em Gaza, com a segurança assegurada para os israelitas e com o fim da barbárie em Gaza”, assinala.

Apesar de existirem ainda 70 dias de campanha, o socialista considera tratar-se de um tempo curto que acarreta dois riscos.

“Primeiro são as gafes ou os erros”, diz, realçando que nesse campo “os erros têm estado muito mais no lado da campanha de Donald Trump, que não previa sequer esta ascensão de Kamala Harris”.

Mas, para Bruno Gonçalves, “Kamala Harris tem um desafio enorme que é o desafio da política externa, e tudo aquilo que se passa do outro lado do oceano, que vai acabar por afetar muito não só a avaliação da sua própria campanha, mas a avaliação do seu mandato enquanto vice-presidente”.

Kamala Harris aceitou a nomeação para candidata democrata às presidenciais e prometeu ser uma “presidente para todos os americanos”, durante o discurso histórico em que se tornou na primeira mulher afro-indiana-americana a ser nomeada.

No encerramento da Convenção Democrata em Chicago, a ainda vice-presidente dos EUA garantiu que não será uma presidente de fação caso venha a ser eleita nas eleições de novembro e garantiu tudo fazer para assegurar o fim do conflito em Gaza, a segurança de Israel e o direito à dignidade e autodeterminação do povo palestiniano.

Destaques V+

Ler artigo completo