Contudo, os dados da economia de junho ficaram aquém do esperado, observando-se uma estabilização do PIB em termos mensais.
A economia do Reino Unido apresentou um crescimento de 0,6% no segundo trimestre, um avanço significativo e que leva a Grã-Bretanha a recuperar da recessão. No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) britânico tinha apresentado um avanço de 0,7%.
A leitura do órgão estatístico correspondeu às expectativas dos economistas. A “economia cresceu fortemente durante dois trimestres, após a debilidade económica observada na segunda metade do ano passado”, apontou Liz McKeown, diretora de estatísticas do organismo britânico.
Contudo, os dados da economia de junho ficaram aquém do esperado, observando-se uma estabilização do PIB em termos mensais.
Entre os meses de abril e junho, o motor da economia britânica, o sector dos serviços apresentou um crescimento de 0,8%, impulsionado pela investigação e desenvolvimento (I&D) científico, numa força sentida também nos sectores de informática, transportes, jurídico, arquitetura e engenharia.
No entanto, os sectores industrial e construção apresentaram, ambos, quedas de 0,1%.
O crescimento em junho ficou inalterado por conta da queda no sector dos serviços, devido à fraqueza do comércio a retalho, compensada pelo aumento na indústria transformadora.
Estes dados mostram que o Reino Unido apresentou o crescimento do PIB mais forte das economias do G7 nos últimos seis meses, uma vez que a taxa de crescimento compara com os 0,3% da zona euro e 0,7% dos EUA.
Lembrar que estes dados do crescimento da economia britânica surgem depois da inflação ter subido para 2,2% em julho, depois de se ter estabilizado nos 2% em maio e junho, significando o primeiro aumento do ano.
Também no segundo trimestre, o desemprego desceu mais que o esperado pelos economistas, fixando-se nos 4,2% entre abril e junho, dando gás às conversas de que a economia britânica está mais forte.