A Comissão Nacional de Eleições de Moçambique anunciou na passada quinta-feira a vitória de Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, o partido no poder desde 1975, com mais de 70 por cento dos votos.
No segundo lugar, ficou Venâncio Mondlane com um resultado de 20 por cento, que é contestado pelo partido Podemos que garante que após o apuramento de cerca de 70 por cento das atas e editais originais, estes "dão a um resultado bem diferente da tese oficial: a vitória de Venâncio Mondlane com 53 por cento dos votos”.
E dentro do contexto dos protestos do resultado eleitoral em Moçambique, subiu para 11 o número de pessoas mortas no quadro dos protestos e marchas dos últimos dias.
Seis das vítimas foram alvejadas em Nampula, no norte do país.São dados do CDD depois de já ontem o CIP ter avançado que eram 10 as vítimas.
Mais de 450 pessoas foram detidas, a maioria em Maputo incluindo, avança o Centro para a Democracia e Direitos Humanos, menores e pessoas vulneráveis, algumas sem ligação às manifestações.