Embalagens de cosméticos podem ser confundidas com saquetas de fruta para crianças, diz Deco

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Situação foi denunciada ao Infarmed e à ASAE.

A Deco alertou, esta quinta-feira, que existem embalagens de produtos para cabelo que podem ser confundidas com saquetas de fruta para crianças e lembrou que a lei proíbe “imitações perigosas”.

Foi feita uma denúncia que seguiu para o Infarmed e para a ASAE, confirmou a Deco, que considera que a lei não está a ser respeitada.

Em causa estão as novas embalagens da gama de cuidados para o cabelo ‘Hair Booster’ (Proteína, Vitamina C e Aminoácido) da marca Fructis, da Garnier, comercializada pela L’Oréal.

“Segundo a legislação nacional e europeia, é proibido o fabrico, importação, exportação ou comercialização de produtos conhecidos por ‘imitações perigosas’, como cosméticos suscetíveis de serem confundidos com géneros alimentícios. Assim, estão proibidos produtos que, não sendo alimentares, possam, de alguma forma, induzir os consumidores em erro pelo seu aspeto, acondicionamento, rotulagem ou cor”, lê-se no texto, publicado pela Deco.

Para associação, os avisos: “Manter fora do alcance das crianças pequenas sem supervisão” e “Não ingerir”, não são suficientes.

Já a L’Oréal, contactada pela Deco, sublinhou que as embalagens em forma de bolsa flexível são cada vez mais comuns na indústria cosmética, devido ao facto de o impacto ambiental ser menor.

A empresa lembrou ainda que é preciso “uma certa força” para as abrir, ao contrário das bolsas para alimentos.

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