Emmanuel Macron diz que nova lei da imigração é “um escudo” de que França precisa para não perder “o controlo”

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Presidente francês defende lei da imigração que não teve os votos de todos os deputados do seu partido e que Le Pen reclamou como sendo "uma vitória ideológica" sua.

epa10900261 French President Emmanuel Macron looks on during a press conference with Finland's Prime Minister (unseen) following their meeting at the Elysee Palace in Paris, France, 04 October 2023.  EPA/JULIEN DE ROSA / POOL  MAXPPP OUTi

JULIEN DE ROSA / POOL/EPA

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O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu a lei de imigração aprovada na véspera pela Assembleia Nacional como “um escudo” que faltava a França — apesar de ser um projeto de lei que o próprio quer ver analisada pelo Conselho Constitucional.

Em entrevista ao programa “C à Vous” (France 5), Macron reagiu às críticas de que foi alvo na sequência da aprovação da nova lei, inclui medidas como a limitação de apoios sociais a imigrantes e a nacionalização imediata para todos os filhos de estrangeiros nascidos em França.

“Temos de lutar contra os fluxos de pessoas que chegam de forma irregular. Porque se não formos eficientes, não podemos processar os seus casos suficientemente rápido para os enviar de volta. E essa é uma perda de controlo”, afirmou o Presidente.

O projeto de lei não contou com os votos de todos os deputados do seu partido Renaissance, mas recebeu a aprovação do partido de centra-direita Os Republicanos (com quem foi negociado) e da União Nacional (antiga Frente Nacional) — a líder da extrema-direita Marine Le Pen classificou mesmo a aprovação do texto como uma “vitória ideológica” da sua força política, apesar de não ter estado envolvida na sua redação.

Na sequência da aprovação, o ministro da Saúde, Aurélien Rousseau, apresentou a demissão, por considerar que não pode defender a proposta. A imprensa francesa garante que outros ministros estão a considerar a demissão. Questionado a propósito da demissão de Rousseau, Macron declarou que “ninguém é insubstituível” e disse “respeitar” a decisão do ministro.

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