Empresas de ‘call centers’ foram alvo de “ataque”, alerta associação

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Declarações proferidas “em plena campanha eleitoral” resultam de uma situação de “aproveitamento político”, assinala a Associação Portuguesa de Contact Centers.

A Associação Portuguesa de Contact Centers garante que o sector sofreu um “ataque” no dia 26 de fevereiro, ou seja, “em plena campanha eleitoral” para as Legislativas do passado domingo.

Em comunicado, a APCC assinala que “foram acusadas as multinacionais” do sector dos call centers. Ainda que não seja referido o autor das afirmações em causa, a associação aponta ao “aproveitamento político e populismo” e acrescenta que, “perante tais falsidades”, viu a necessidade de defender um sector que desempenha tarefas indispensáveis para o sucesso das empresas e instituições modernas”, escrevem os responsáveis.

No mesmo documento reitera-se que se trata de um sector “de extrema importância para a economia portuguesa” e aponta para os “mais de 104 mil” empregos, sendo que as empresas faturam “três mil milhões de euros, dos quais 1,8 mil milhões se referem à exportação de serviços, o que contribui para o equilíbrio da balança comercial” da economia portuguesa.

No que diz respeito a Recursos Humanos, pode ler-se no mesmo documento que as empresas pagam “um salário médio claramente acima dos 900 euros”. A APCC sublinha as iniciativas que tem organizado em prol da aplicação de “boas práticas organizacionais, tanto ao nível social, como ao nível das remunerações e formação, potenciando assim o reconhecimento e valorização dos seus colaboradores”, assinala-se.

A associação deixa ainda a nota de que tem “total disponibilidade para um debate sério sobre o sector”, independentemente do formato do mesmo.

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