Uma enfermeira da Pensilvânia, EUA, foi condenada, na passada quinta-feira, a três penas de prisão perpétua por ter matado 17 pacientes com doses letais ou potencialmente letais de insulina.
Ficou assim provado em tribunal, segundo o New York Post, que Heather Pressdee, de 41 anos, é a principal responsável pela morte de pelo menos 17 pacientes que viviam em cinco unidades de saúde de quatro cidades do estado da Pensilvânia.
Ao todo, a norte-americana terá tentado envenenar 22 pessoas, com idades compreendidas entre os 43 e os 104 anos. Cinco casos ainda estão a ser investigados.
Conta o New York Post que a conduta de Heather chegou a ser questionada, várias vezes, por colegas de trabalho, uma vez que esta demonstrava "desdém" pelos pacientes e fazia comentários "depreciativos" sobre eles. Contudo, ninguém pensou que ela fosse capaz de matar alguém.
A enfermeira começou a ser investigada em maio de 2023, após ser acusada de matar dois utentes de um lar de idosos e ferir um outro.
Uma investigação mais aprofundada levou a dezenas de outras acusações contra ela.
A norte-americana, que escapou da pena de morte, declarou-se culpada de três acusações de homicídio em primeiro grau e de 19 acusações de tentativa de homicídio.
De acordo com a acusação, Heather administrou quantidades excessivas de insulina a 22 pacientes, incluindo alguns que não eram diabéticos. Normalmente, a norte-americana administrava a insulina durante os turnos noturnos, quando havia menos pessoas a trabalhar. A maioria dos pacientes morreu logo após receber a dose de insulina, outros pouco tempo depois.
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