Erik Swords: “M&A na Cibersegurança vai ser muito importante”

5 meses atrás 117

Em entrevista ao JE, o portfolio manager do Allianz Cyber Security Fund afirma que estão a surgir novas empresas de cibersegurança e que haverá mais M&A nos próximos dois anos.

Como analisa a perceção dos investidores em gestão de riscos de cibersegurança?
É uma questão que continua a subir para o topo da lista. Há uma ligação muito estreita entre a Inteligência Artificial (IA) e a cibersegurança e acreditamos que a IA vai acompanhar a cibersegurança no que está a acontecer, o que é ótimo para o sector em geral. Existe uma mistura de emoções quanto ao ciberespaço, visto que o que impulsiona a indústria não é algo bom. As pessoas estão a começar a ver e a ter consciência de que este tema não vai desaparecer na próxima década.

O mercado está a crescer e o número de ciberataques, cada vez mais sofisticados, também. A AGI prevê que atinja os 425 mil milhões até 2030. O que está a impulsionar estes números?
Prevê-se que esta indústria cresça entre 12 e 13%, em média, até 2030. Espera-se que haja cerca de 50 mil milhões de dispositivos conectados até 2030. Mais dispositivos significam mais aplicações, mais aplicações significam mais dados. E isso cria todo um novo conjunto de vulnerabilidades contra as quais as pessoas têm de se proteger, quer se trate de um consumidor, ou de uma empresa. É este pano de de fundo que está a impulsionar esta situação. Houve esta grande transição, com a cloud a entrar em jogo. Ainda só temos cerca de 10 a 20% em termos de nuvem pública. Espera-se que esse número ultrapasse os 50% até 2030. O crescimento dos dados vai ser significativo nos próximos cinco a dez anos.

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