Estados Unidos anunciam o maior pacote de sanções à Rússia desde o início da guerra

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De acordo com o Tesouro norte-americano, as novas sanções surgem num momento em que os Estados Unidos e os aliados procuram manter a pressão sobre a Rússia, apesar das dúvidas sobre se o Congresso norte-americano vai aprovar a assistência de segurança adicional para Kiev.

Os Estados Unido vão impor sanções à Rússia, que vão ter como alvo mais de 500 empresas e pessoas, segundo revela o secretário do Tesouro norte-americano, Wally Adeyemo. O anúncio é feito quando se aproxima a marca dos dois anos de invasão à Ucrânia, segundo o ‘The Guardian’.

Este é o mais recente pacote de sanções ao país, depois de ontem a União Europeia (UE) ter anunciado mais um.

De acordo com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, um dos objetivos destas sanções é limitar as receitas de Moscovo que derivem de recursos energéticos e reduzir a evasão às sanções já aplicadas nos vários continentes.

De acordo com o Tesouro norte-americano, as novas sanções surgem num momento em que os Estados Unidos e os aliados procuram manter a pressão sobre a Rússia, apesar das dúvidas sobre se o Congresso norte-americano vai aprovar a assistência de segurança adicional para Kiev.

Uma coligação que congrega as principais economias do G7, UE e Austrália estabeleceu, como limite, o preço de 60 dólares por barril de petróleo russo, numa tentativa de reduzir o financiamento para a guerra e garantir o fornecimento ao mercado global.

Devido a essa limitação, a Rússia ou vende, em alternativa, petróleo com desconto a outros países fora da coligação ou pode investir na construção de um novo ecossistema.

Em dezembro o departamento do Tesouro afirmou que as sanções já aplicadas causaram uma contração de 2,1% em 2022 na economia da Rússia.

“As sanções e os controlos às exportações visam abrandar a Rússia, tornando mais difícil para eles travar a sua guerra na Ucrânia”, afirma Adeyemo, “mas, em última análise, para acelerar a Ucrânia, para lhes dar capacidade de se defenderem, o Congresso precisa de agir para dar à Ucrânia os recursos e as armas que necessita”.

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