Ex-CEO da Opel assume a liderança da Polestar

1 mes atrás 67

A Polestar tem andado por «trilhos complicados», mas agora, terá Michael Lohscheller como CEO e a missão de chegar a mais mercados.

O percurso da Polestar está marcado por «pedras no caminho». E agora, depois de sete anos a liderar a marca, o seu CEO, Thomas Ingenlath, anunciou o seu despedimento. O seu sucessor será Michael Lohscheller, antigo CEO da Opel.

Ingenlath liderou a marca sueca desde que esta se tornou um fabricante independente de automóveis, em meados de 2017. Recorde-se que a Polestar nasceu como uma sub-marca da Volvo. No entanto, no início deste ano, a sua participação de 48% foi transferida para a Geely, a «casa-mãe».

Sob a «batuta» de Ingenlath, a Polestar apresentou quatro modelos — Polestar 1, Polestar 2, Polestar 3 e Polestar 4 — em 27 mercados a nível global.

Polestar CEO - Michael Lohscheller© Polestar Michael Lohscheller é o novo CEO da Polestar, sucedendo a Thomas Ingenlath

Michael Lohscheller é o novo CEO

A partir do próximo dia 1 de outubro a Polestar vai contar com uma nova cara na liderança da empresa. Como mencionado acima, esta não é a «primeira volta» de Lohscheller no mundo dos automóveis. Antes desta aventura, o novo CEO da Polestar esteve à frente da Opel, mas o seu currículo também inclui marcas como a VinFast ou a Nikola.

A missão do novo CEO, no entanto, será tudo menos simples. De acordo com os resultados financeiros de 2023 — apresentados pela marca com sete meses de atraso — os números não foram positivos. As receitas da Polestar desceram cerca de 3%: 2,22 mil milhões de euros no ano fiscal de 2023, o que representa um decréscimo face aos 2,28 mil milhões de euros registados em 2022.

“É um honra para mim juntar-me à Polestar numa altura tão marcante para a história da empresa. Estou ansioso para trabalhar com esta equipa talentosa e acelerar o nosso desenvolvimento.”

Michael Lohscheller, novo CEO da Polestar

No entanto, nos planos deste construtor está a expansão para sete novos mercados, a realizar já a partir de 2025. Entre eles estão países como França, República Checa, Eslováquia, Hungria e a Polónia mas também a Tailândia e o Brasil.

O objetivo é proporcionar à marca sueca o volume de vendas que necessita para, por exemplo, negociar melhores acordos com fornecedores e aumentar a rentabilidade por cada unidade comercializada.

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