De acordo com o ‘Estudo Sectores DBK: ‘Trabalho Temporário’ da Informa D&B, esta aceleração decorre do “aumento da atividade empresarial e da procura de mão-de-obra”.
A faturação das empresas do sector do trabalho temporário ascendeu a 1,8 mil milhões de euros no ano passado, o que representa um crescimento de 10,2% numa comparação homóloga, revela o ‘Estudo Sectores DBK: ‘Trabalho Temporário’ da Informa D&B.
A consultora justifica esta aceleração com o “aumento da atividade empresarial e da procura de mão-de-obra”.
Segundo a Informa D&B, a faturação do sector do trabalho temporário cresceu acima de 50% no conjunto dos três últimos exercícios, uma tendência que deverá continuar neste ano e no próximo, mas num “ritmo inferior, em consequência de previsões macroeconómicas menos favoráveis”.
Sobre o perfil do sector, a consultora refere que existiam, em dezembro do ano passado, 250 empresas autorizadas a exercer atividade neste segmento, um número ligeiramente acima ao de 2022. Quanto ao número de trabalhadores, a consultora identificou 98.027 funcionários a trabalhar neste sector em 2023, uma subida de 3,2% face aos números do ano anterior.
Quanto à concentração por região, Lisboa e Porto sediavam o maior número de empresas em 2023, com 125 e 76, respetivamente. “Nas restantes zonas localizavam-se menos de vinte sociedades autorizadas”, acrescenta a mesma nota.
“A oferta setorial caracteriza-se por um alto grau de concentração, com as cinco principais empresas em termos de faturação a deterem em 2022 uma quota de mercado conjunta de 33%, que sobe para 45% quando consideradas as dez principais”, detalha a Informa D&B.
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